A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O QUE FAZER COM ESTE SEGUNDO

1 -Já tínhamos o problema dos anos bissextos – o 2008 que acaba de expirar – com um dia a mais de 4 em 4 anos. Velha pecha que ninguém soube ainda consertar, que tem a ver com as velocidades de rotação e translação da Terra – e que se traduz na aberração de os anos não terem todos a mesma duração exacta.
Levantei eu a questão, talvez pela primeira vez à escala mundial, de o dia excedentário dos anos bissextos não ser contabilizado em favor de quem recebe de outrem (seja patrão ou estado). Mas os meus amigos – a quem expus em particular a minha teoria – não me entenderam nem de perto de longe. Embora me pareça lógica, intuitiva, linear:

Como varredor da Câmara, recebo mensalmente a quantia de 600 euros, nos anos de 365 dias – meses de Fevereiro de 28. Quando tocam os tais bissextos, há um dia a mais que me não é pago, a despeito de eu continuar a varrer as Ruas e a recolher o lixo, tomar pequeno-almoço, almoço e jantar, beber bica e bagacito, e fumar meu pacote de Português-Suave, ter todo o consumo doméstico de água, electricidade e gás – como se o mês tivesse apenas 28 dias. E não, não é isso que acontece!: estes anos escalhabardos têm mesmo um dia a mais – que nos sai do bolso sem ninguém se incomodar. É verdade ou mentira?
Por acaso não estão interessados em criar comigo uma Associação que pressione as entidades patronais a devolverem-nos o valor deste tempo de serviço com que abusivamente se locupletaram ao longo de decénios?

2 –Outra:
Aviso oficial da entidade que regula o Tempo (cronológico, claro): Na passagem do ano, os relógios devem ser adiantados um segundo. Quer isto dizer que após as 24 horas – meia-noite – só passado 1 segundo se entra no dia/mês/ano seguintes.
E repete-se, estou mesmo a ver, o esbulho do 29 de Fevereiro. Um segundo a mais, dirão os detractores da minha teoria, qual a importância de um segundo a mais nas nossas vidas?
Dir-Vos-ei que 1 segundo de salário de Cristiano Ronaldo ou de qualquer Administrador de Banco, mesmo que falido, dava bem para eu comprar um Kispo e um par de botas de Inverno, e umas ceroulas de flanela e umas luvas de lã sem dedos – para conduzir e escrever crónicas no computador – e uns chinelos forrados a pele de ovelha, e um daqueles sprays para desentupir as narinas e tonificar os brônquios.

1 simples segundo do tempo desta gente!

Este segundo a mais parece dever-se – a Ciência assim o diz – ao arrefecimento da velocidade de rotação da Terra. Já assim aconteceu em 2005, em 2012 faz-se já saber que a cena se repete: outra vez mais 1 segundo a partir das 12 badaladas de 2011.
Que também se pode ler como um segundo de vazio, de não-tempo, de paragem da História.
Nem sei se os crimes praticados neste lapso, embora mínimo, terão validade judicial como se ocorressem 1 segundo depois: Crime passional, um tiro de revólver no segundo exacto a seguir à meia-noite.
Quando então se registou o crime?: em 2008 ou em 2009? Ou será mesmo que se verificou? Se não é possível a sua localização no tempo, como considerar que tenha acontecido?

Tentei informar-me na NET dos caudais dos maiores Rios da Terra – o Nilo, ao que parece, o mais extenso, mas o Amazonas como o mais caudaloso. Em vão – não consegui saber quantos milhões de metros cúbicos de água vão correr nesse segundo a mais com que somos involuntariamente presenteados.
E Quantas mortes? E quantos nascimentos? Quanto vale um segundo, que não vai existir, em termos de demografia?

E, voltando à contabilidade e à crise financeira:
Quem vai pagar-nos esse segundo que as autoridades mundiais aconselham a esquecer?

Segundo a mais, segundo a menos, importa é que você seja feliz. Faça então por isso

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