Em A velhice do Poeta Teixeira de Pascoaes afirmou:
"Sim, o destino do homem é exceder a Zoologia e o seu próprio ser, isto é, sobrehumanizar-se, não à Nietzsche, mas à São Paulo traduzido para moderno".
Correlacionando factos e ideias: ora, a supra-humanidade espiritual do futuro profetizada por Pascoaes, também anunciada no «supra-Camões» de Fernando Pessoa, é comentada por este último no nº 4 de A Águia, em Abril de 1912:
"Salta aos olhos a inevitável conclusão: é ela a mais extraordinária, a mais consoladora, a mais estonteante que se pode ousar esperar. É ela de ordem a coincidir absolutamente com aquelas intuições proféticas do poeta Teixeira de Pascoaes sobre a futura civilização lusitana, sobre o futuro glorioso que espera a Pátria Portuguesa. Tudo isso que a fé e a intuição dos místicos deu a Teixeira de Pascoaes, vai o nosso raciocínio matematicamente confirmar. Deve estar para breve o inevitável aparecimento do poeta ou poetas supremos desta corrente. Fatalmente, o Grande Poeta que este movimento gerará, deslocará para segundo plano a figura, até agora primacial, de Camões. Prepara-se em Portugal uma renascença extraordinária, um ressurgimento assombroso. Que o mal e o pouco do presente nos não deprimam, nem iludam: são eles que confirmam o nosso vaticínio".
Eu acrescento, e quanto mais me canso mais falo, o desejo de que a futilidade light do nosso tempo não soterre a impressão selada de uma futura civilização humana. E se formos precisos nós para a concretizarmos, então a obra está nas nossas mãos. Mãos que escrevem e se dão na obra.
Quanto ao Grande Poeta de que Pessoa falou..., como no hoje? Se tristemente nem a poesia é lida e trocaram-se os tercetos por balas metálicas nas guerras e programas televisivos que tornam, na repetição, as pessoas estúpidas!
Está dito.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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2 comentários:
E bem dito...
Abraço MIL
Deve-se tomar o partido à letra, pelo verbo partir.
E partir tem esses dois sentidos, o de partir o sentido e sentido de partir.
Partido pelo passado partido no presente.
Deixai-o ir e que vá para o raio que o parta.
Mas, devemos partir do principio ...
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"Eles" ao poder
E com "eles" todo o nosso poder.
Vamos formar o partido que não é.
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