"... A segregação racial permanece viva no quotidiano e na memória dos afro-descendentes. Em 1888 é abolida oficialmente a escravatura, contudo o preconceito e o afastamento premeditado manteve-se. As políticas sociais e culturais tardaram a integrar os filhos da mais bárbara exploração perpetrada na Idade Moderna. A escravatura interna, vigente no continente africano, não serve de desculpa para as atrocidades cometidas com o mercado negreiro. O projecto de branqueamento sociocultural do Brasil não fez mais do que perpetuar a exclusão e o racismo. Hoje, em pleno século XXI o Brasil começa a colocar a mão na consciência histórica e multiplica as acções afirmativas. Todavia, na base social o preconceito e a intolerância (tolerância também é uma palavra feia) mantêm-se. (pág.7 - "Dia da Consciência Negra, todo o ano")
# excerto de artigo publicado na revista Sem Correntes. Download gratuito da revista.
[JFD]
1 comentário:
Desculpe mas este politicamente correto ato eu não vou cometer e digo que sim, não serve como descupa porque é a própria culpa muito pior que foi feito entre iguais e irmãos inclusive de cor.
Para dizer que não concordo com esses termos dito por si:
"A escravatura interna, vigente no continente africano, não serve de desculpa para as atrocidades cometidas com o mercado negreiro".
Como vê, hoje o negro respeita mais outro negro...
E existe mesmo uma "Elite Negra"(...) hoje no mundo, e não precisa de ninguém separando ou curando as feridas já cicatrizadas qualquer negro, de hoje, e que até poderia muito ter sido ontem um branco, por exemplo, para quem acredita em reencarnação...
Acho mesmo que a hora aponta a humanidade como um todo...
Deve compreender que um irmão de cor e visinho de casa às vezes o vendia, se fosse mais forte.
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