A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Certo, mas só um mundo veramente há...

Dos bichos, veramente, o mundo é
Dos que só têm chãs ideias, dos que odeiam
Tudo o que se eleva, tudo o que lhes faz sombra

O teu mundo não é deste mundo, imundo
Certo, mas só um mundo veramente há
Logo, concretiza o teu mundo neste

Possível, veramente, não achas?
Ouve: o impossível é o teu chão
“O possível todos os bichos o fazem”

9 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."

Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Paulo Borges disse...

Compreendo e concordo com o que dizes, mas filosoficamente prefiro dizer que só há um uni-verso, a unidade do diverso, enquanto mundos há tantos quantas as objectivações individuais e colectivas desse universo: o mundo dos homens, dos animais, dos deuses, dos políticos, dos filósofos, dos religiosos, dos artistas, etc., por sua vez subdivididos em muitos outros, consoante, no caso humano, as visões predominantes de cada escola, ideologia ou corrente de opinião e sensibilidade.
Claro que penso que só o universo é real, enquanto os mundos são essa realidade refractada pelos subtis ou grosseiros véus da ilusão inerente a consciências condicionadas pelos seus diversos complexos conceptuais-emocionais. O importante é estar no(s) mundo(s), pois pertencemos a vários simultaneamente, mas desperto para o universo. Só isso permite realizar o "impossível" e aumentar a realidade e qualidade do(s) mundo(s).

Renato Epifânio disse...

Ana

Um dia, o "Garcia Pereira" explicar-te-á o pensamento político do Pessoa.
Ficarás então tão "chocada" que nunca mais o citarás.
Entretanto, aproveita...

Renato Epifânio disse...

Paulo

Desta vez não discordo de todo...

Ana Margarida Esteves disse...

"Um dia, o "Garcia Pereira" explicar-te-á o pensamento político do Pessoa.
Ficarás então tão "chocada" que nunca mais o citarás.
Entretanto, aproveita..."

Desculpa, mas nao estou a entender a deixa ...

Ana Margarida Esteves disse...

Que nunca mais citarei o Pessoa?

Nao estou a ver que algo consiga me chocar o suficiente ao ponto de deixar de citar o meu poeta favorito, que coloco acima de toda e qualquer corrente politica.

Renato Epifânio disse...

Ana

Mas tu não és daquelas que não separa o plano estilístico do plano ideológico? Ou é só de vez em quando?

julio disse...

Só o bicho homem desfaz quem faz e se eleva.

Por certo os bichos bichos nem merecem essa comparação.

Só o bicho homem faz confusão:Universo ou verso do uno,pressupondo que do UNO tudo procede, a diversidade representa a grandeza indecifrável do UNO.

Mas ao rés do chão os egos conflitantes, com as raizes ainda lá na separação querem atrair para o chão rasteiro que se eleve.

E às vezes só um elevar a cabeça para respirar o ar uma pouco mais puro, já arrelia os bichos.

Mas nessa vara até um famoso filósofo que hoje está meio na modo chafordou as ventas.

Qual seria a diferença entre ciume e inveja?

Teresa Lobato disse...

Entre estes vossos comentários sou uma ilustre desconhecida :)

Concordo com a ideia de Paulo Borges, no entanto acho o poema muito belo.
À parte ideologias, lembrei-me de Mário Quintana:

"Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
— muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,

não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,

Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!

Porque a poesia purifica a alma
...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte —
um belo poema sempre leva a Deus!

Vou estar mais atenta a este blogue. Sinto que estou a precisar de purificar o meu discurso :)

Abraço