A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

9. Parágrafos agostinianos de pensamento político em "Ir à Índia sem abandonar Portugal"

Fantasia portuguesa para orquestra de História e de Futuro

Página 120

"Começarei então por lançar que o Portugal bem marcado vem da Corunha e Ribadeo até uma oblíqua linha que vai de Sintra à fronteira pelo sul da Estrela - e me perdoe Orlando Ribeiro enganos geográficos. O primeiro desvio que ele sofreu de Espanha veio, vamos ser mais precisos - de Leão, e foi ele a fractura pelo Minho, rio de artificiais limites; pecado este só remissível quando toda a Península for uma Federação de Estados Autónomos e Portugal tiver pelo Norte seus autónomos vizinhos da Galiza, linha esta de costa que verá sempre no Sol que se afunda futuro que se levanta."

Se nos termos restritos das atuais bandas fronteiras de Portugal a visão política de Portugal era a de um feixe de municípios republicanos, democráticos e unidos numa federação presidida por um monarca simultaneamente eletivo e hereditário, no plano externo, Agostinho da Silva, expõe aqui a outra grande vertente do seu pensamento político: a religação de Portugal com a Galiza. Perdida esta parte feminina de Portugal logo nos primeiros anos da fundação, o país seria sempre incompleto, uma incompletitude que se exibe ainda hoje quando encontramos o Portugal sistematicamente classificado nas posições inferiores das tabelas comparativas dos países mais desenvolvidos.

Mas a reunião com a Galiza não será o ponto culminante desta visão de uma futura Península Ibérica... Findo o pernicioso domínio imperialista de Madrid e Castela sobre todas as nações hispânicas e ao qual apenas Portugal soube resistir, as dinâmicas peninsulares poderiam finalmente ganhar liberdade e os seus povos desenvolverem-se na sua mais ampla plenitude. Neste sentido, a reaproximação entre Portugal e a Galiza não seria um fim em si, mas uma antecipação para a reunião de Galiza e Portugal, ao lado da Andaluzia, Extremadura, Catalunha, País Basco, Olivença, numa Federação ibérica, onde todos teriam idênticos direitos e capacidades autonómicas, desenhando a uma escala ibérica o mesmo tipo de administração política descentralizada, local e democrática que, decalcando dos modelos medievais, o Professor sonhava ser possível concretizar em Portugal.

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