A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sábado, 22 de novembro de 2008

Timor-Leste: Ramos-Horta acha "excelente ideia" Indonésia na CPLP

José Ramos-Horta considera "uma excelente ideia" a entrada da Indonésia na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),afirmou hoje o Presidente da República de Timor-Leste à Agência Lusa emDíli."

Timor-Leste endossa totalmente a ideia, porque a Indonésia é um dos países que tem laços de séculos com Portugal e a lusofonia", afirmou JoséRamos-Horta.

"Basta ver a língua indonésia, com milhares de vocábulos portugueses, bastaver os monumentos, mesmo em Java e Sumatra, ou basta ver as gentes de Acehque têm origem portuguesa", acrescentou o chefe de Estado timorense.

A Indonésia deu início aos contactos para obter o estatuto de observador associado da CPLP, disse esta semana à Lusa o embaixador indonésio emLisboa, Francisco Lopes da Cruz.

"É um país com longas tradições portuguesas. Só por aí, a Indonésia merece o estatuto", declarou José Ramos-Horta.

O Presidente timorense diz que "não há nenhum ciúme timorense" na ideia indonésia, "antes pelo contrário".

"É do nosso interesse total e dos países da CPLP a abertura das portas à Indonésia", disse.

José Ramos-Horta levantou a hipótese de conceder o mesmo estatuto à Malásia se este país se mostrar interessado, "por causa de Malaca".

Francisco Lopes da Cruz explicou à Lusa que "a ideia surgiu porque, entre outras razões, a Indonésia tem Timor-Leste como vizinho e as relações entre os dois países são excelentes".

"Por outro lado, há muitas razões de ordem histórica que ligam a Indonésia a Portugal", sustentou o diplomata, exemplificando com o facto de a língua indonésia contar com cerca de duas mil palavras de origem portuguesa.

LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.2008-11-21 11:20:05

(in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br )

11 comentários:

Renato Epifânio disse...

Acho bem que Timor tenha boas relações com a Indonésia. E que tenha até resolvido bilateralmente os diferendos passados – sem recorrer ao TPI (Tribunal Penal Internacional), cuja acção, na maior parte dos casos, acaba sempre, na melhor das intenções, por ser nefasta…

Já acho mal incluir a Indonésia na CPLP. 2 mil palavras não é argumento suficiente…

coalvorecer disse...

“... Quando eu penso nessa coisas de impérios instaurados por portugueses – e quando digo portugueses, tanto digo portugueses de Freixo de Espada à Cinta como portugueses de Maputo, como portugueses do Rio de Janeiro. Acho que tudo isso que fala português, ou está interessado na linha de procedimento portuguesa, é português.” SOUSA A. (2001), Agostinho da Silva – O Império Acabou. E Agora?, Editorial Notícias, Lisboa , 4ª.ed., p

Renato Epifânio disse...

Acaso isso é um comentário ao meu comentário?

coalvorecer disse...

Caro Renato,
E porque seria?

coalvorecer disse...

Se bem entendi, o ideal da lusofonia é um ideal universalista, no respeito pelo particular. A ideia de um outro modo de pensar e viver o mundo. Assim, se a Indonésia se interessa por este ideal, esta ideia, só posso regozijar. Esta coisa de "espalhar" a lusofonia, de repente, parece mais um "juntar" do que está espalhado. Uma energia que vai despertando e unindo seres em volta de um novo modo de ser.
Se José Ramos-Horta considera "uma excelente ideia" a entrada da Indonésia na CPLP, eu, simples aprendiz desta nova ideia de ser no mundo, só posso admirar tal grandeza de espírito.
Portanto, citar Agostinho da Silva, foi um modo de homenagear Agostinho e os que, como ele, acreditam na possibilidade da construção de um mundo diferente.

Renato Epifânio disse...

CPLP: COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA...

coalvorecer disse...

Dtr. Renato,

Como referido no meu comentário: sou apenas aprendiz. Conheço o significado das iniciais CPLP, contudo, olho a organização de um ponto de vista lusófono, aberto a outras possibilidades, modo próprio do ser cultural que habita esse universo. Absorvi essa ideia através das diversas acções que os membros da CPLP têm levado a cabo no sentido de fusão com o ideal da lusofonia, esse sim, universalista.

Nos objectivos da CPLP poderemos ler, entre outros:

“A materialização de projectos de promoção e difusão da língua portuguesa.”

No “estatuto de Observadores” poderemos ainda ler:

“A criação do estatuto de Observador Associado abriu uma janela de oportunidade para o eventual ingresso de Estados ou regiões lusófonos que pertencem a Estados terceiros, mediante acordo com os Estados-membros.

Os Estados que pretendam adquirir o Estatuto de Observador Associado, terão de partilhar os respectivos princípios orientadores, designadamente no que se refere à promoção das práticas democráticas, à boa governação e ao respeito dos direitos humanos, e prossigam através dos seus programas de governo objectivos idênticos aos da Organização, mesmo que, à partida, não reúnam as condições necessárias para serem membros de pleno direito da CPLP.

As candidaturas deverão ser devidamente fundamentadas de modo a demonstrar um interesse real pelos princípios e objectivos da CPLP.”

Observadores associados: Guiné-Equatorial, Ilha Maurício, Senegal.

O texto publicado no blogue refere:

A Indonésia deu início aos contactos para obter o estatuto de observador associado da CPLP, disse esta semana à Lusa o embaixador indonésio em Lisboa, Francisco Lopes da Cruz.

”É um país com longas tradições portuguesas. Só por aí, a Indonésia merece o estatuto", declarou José Ramos-Horta.

O Presidente timorense diz que "não há nenhum ciúme timorense" na ideia indonésia, "antes pelo contrário".

"É do nosso interesse total e dos países da CPLP a abertura das portas à Indonésia", disse.


José Ramos-Horta levantou a hipótese de conceder o mesmo estatuto à Malásia se este país se mostrar interessado, "por causa de Malaca".


Esta a fundamentação do conteúdo dos meus comentários “ao texto publicado”. Se interpretei mal a essência das questões, apresento o meu pedido de desculpa. Estou sempre aberta ao aprofundamento do conhecimento. “ Só sei que nada sei” e “ da discussão nasce a luz” são máximas que tento seguir.

Um abraço cordial

Renato Epifânio disse...

Cara Amiga

No texto do Agostinho que referiu, fala-se de "portugueses de Freixo de Espada à Cinta", "de Maputo" e "do Rio de Janeiro"...
Tudo localidades de países lusófonos (Portugal, Moçambique e Brasil)! Daí a minha observação...

Abraço MIL

coalvorecer disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
coalvorecer disse...

Sim, tem razão. De facto eu sou uma "incorrigível idealista" daí o meu olhar "escorregar" para certas partes do texto. Neste caso, a parte: "...Acho que tudo isso que fala português, ou está interessado na linha de procedimento portuguesa, é português."
O texto escrito tem abertas muitas possibilidades de interpretação, ou desconstrução (Derrida)

Abraço cordial

Estudo Geral disse...

Este blogue anda tão depressa que se uma pessoa descola 2 dias já chega atrasado à conversa... Como será que se poderá resolver este problema?

Bem, é só para dizer que não consigo perceber qual é o problema da Indonésia obter o estatuto de observador associado da CPLP.

Luis Santos