A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Texto que nos chegou...

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Também em 2008, cumpriram-se quatrocentos anos de nascimento de Vieira, personagem central da cultura luso-brasileira e um dos grandes oradores sacros da história mundial. Eventos comemorativos, congressos, simpósios e interpretações artísticas de sua obra ganharam a cena em diversas cidades brasileiras e portuguesas.
Dentre as manifestações, chamou a atenção, especialmente, o destaque dado pela revista portuguesa Nova Águia − Revista de Cultura para o Século XXI. Dirigida pelo filósofo e escritor Paulo Borges, por Celeste Natário e Renato Epifânio, a revista é parte de um projeto maior, o Movimento Internacional Lusófono (MIL), que tem tido centenas de adesões em seu site e milhares de acessos via internet. Como revista, pretende-se continuadora da lendária Águia, revista modernista portuguesa que aglutinou nomes como Adolfo Casais Monteiro, António Sérgio, Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Leonardo Coimbra, entre outros. Mais do que um debate teórico sobre a importância da obra de Vieira, a Nova Águia tem como objetivo revivero espírito profético e sebastianista de seu pensamento e a interpretação messiânica do destino lusófono perante o mundo.
A revista, que estreou com o volume intitulado "A Idéia de Pátria",lançou em outubro o segundo volume, "António Vieira e o Futuro da Lusofonia". Mais do que um revisionismo crítico e acadêmico ou uma homenagem vernacular ao orador, pretende reatar a linha evolutiva,pode-se dizer, que liga Vieira, Fernando Pessoa e o filósofo português Agostinho da Silva ao presente e, a partir dela, extrair propostaspara o futuro. Trata-se de um dos acontecimentos importantes de 2008 em Portugal, tendo sido noticiado em todos os órgãos de impressa e também nos meios televisivos.
A saudade seria um futuro que já se realizou, mas que ainda não existe. Permanece encoberto, na eternidade, à espera de ser desperto pelo homem, pela vontade de Deus. Uma nova encarnação de Vieira, que, como Dom Sebastião, não morreu. Ressurge profeticamente e sempre está pronto para renascer. Pois a morte é ilusória; há apenas o eterno presente do espírito que sopra − aqui, agora, sempre e além. Nas três etapas da vida, nos três arquétipos do mundo. A vieira não foi ceifada. O machado apenas a podou. Para que florescesse mais plena, mais brilhante: rosa. Vieira, Machado, Rosa.

Rodrigo Petrónio

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