A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 23 de novembro de 2008

ar fresco

Vou falar-te agora da mais requintada fineza, e mostrar-te um espelho no qual verás o teu percurso ao longo da vida: Lembras-te quando fizeste as tuas descobertas, a alegria que sentis-te e o forte que te sentiste, lembras-te, recordas-te do modo como agis-te? Deixa-me dizer-te que tu não descobriste nada, permite-me que te avive a memória: as coisas já lá estavam e tu foste mera testemunha dos acontecimentos. Tanto é que depois de estares a par dessas coisas, manuseaste-as muito mal! Usas-te coisas que se manifestaram diante de ti unicamente para servir os meios e fins das tuas iníquas injustiças: observa bem a tua miséria, e repara no tamanho da tua insignificância. Todas as coisas que te rodeiam são-te superiores à larga escala, e sem elas a tua vida não seria possível! Como ousas manipula-las, que ousadia é essa que te faz contaminar as águas que bebes, o ar que respiras, a comida que ingeres! E que ousadia é essa que te leva a comparar as coisas ora por superioridade ora por inferioridade? diz-me se conseguires!

1 comentário:

Silmara Pezzoni Annunciato disse...

Caro Carlos,

Que estilo de redação deslumbrante o teu.
Confesso que fiquei de boca aberta, rendida, admirando.
Utilizaste uma narrativa intimista em terceira pessoa, com uma riqueza de imagens para transmitir uma mensagem.
Tu não escreves, moldas uma obra de arte.

Cordiais saudações,
Silmara