A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Petição que nos chegou...

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A Iberdrola em conluio com políticos portugueses dela dependentes, ou a ela vergados, preparam-se para destruir um dos mais belos cenários naturais do norte de Portugal, as quedas de água do Rio Olo, em Ermelo, – as celebrizadas " Fisgas de Ermelo " – Mondim de Basto.

Para quem nunca tenha apreciado esta espantosa paisagem natural, é um dos poucos locais da Europa onde ainda é possível ver a Águia Real, como tão bem divulgou em programas internacionais televisivos o cientista Félix Rodriguez de La Fuente.

As suas quedas de água abriram na rocha, ao longo de séculos, belíssimas piocas, onde as populações locais e turistas nacionais e estrangeiros adeptos do turismo da natureza se vão banhar no verão.

Por essas e outras razões esta paisagem é, em conjunto com a Senhora da Graça, a maior atracção turística do concelho de Mondim de Basto e uma das mais visitadas de Trás-os-Montes, uma província que, por não ter votos em numero suficiente para interessarem à sôfrega politicada que faz e desfaz bancos, tem sido votada ao abandono pelos partidos que se substituem no poder central e por aqueles que em nome deles aparentam defender os interesses das populações locais.

Ao mesmo tempo, com a excessiva carga de barragens no Tâmega, descaracteriza-se uma das mais antigas e visitadas Vilas da Região, a de Amarante, pintada e descrita por Sousa Cardoso ou Teixeira de Pascoaes, e põe em risco o seu Centro Histórico de que ressalta a Ponte (de Amarante) cuja heróica defesa nas Invasões Francesas a tornou num dos símbolos do heroísmo nortenho e da independência nacional.

A petição que o meu querido amigo e conterrâneo Alfredo Pinto Coelho pôs a correr destina-se a obrigar os mentores deste sôfrego projecto a refrear a desprezível forma como pretendem ignorar a vontade das populações. Populações que continuam a pagar custos da interiorização que os políticos profissionais não sabem nem querem equilibrar.

Não se trata, pois, de inviabilizar completamente um projecto que pode contribuir para o desenvolvimento da região mas tão só obrigar os seus sôfregos mentores a respeitarem os direitos básicos de populações abandonadas e os Programas Internacionais que farisaicamente subscreveram para voluntariamente os ignorar.

As nações europeias, pela subserviência e sofreguidão dos seus políticos, tendem cada vez mais a deixar de ser estados. E só conseguirão continuar a ser nações se aqueles que nelas nasceram defenderem com o mesmo empenho que o Todo cada uma das Partes, ou das Regiões, do seu território.

Peço-lhes, portanto, que assinem esta petição, e nos ajudem a evitar a exagerada forma de trocar a patacos - de que outros em Lisboa e Madrid se irão aproveitar – os reduzidos interesses das populações do abandonado Baixo Tâmega.

Lá também é Portugal. Pelo menos até valer mais a pena ser Galiza.

Abraços
João Alarcão



http://www.petitiononline.com/PABA/petition.html

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