A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 25 de novembro de 2008

INSTRUÇÕES PRIMÁRIAS


MIND JACKING


Jacking é o abre-te-sésamo inglês para significar assalto, roubo, gamanço, apropriação indevida e violenta – sei eu lá…queira o meu leitor ter a bondade de consultar o dicionário.
Faz-se anteceder de um substantivo – que vai tipificar uma situação no quadro atrás descrito - de apropriação indevida ou de meter a foice em seara alheia. Na ausência do dono, é bem de ver:
Car-Jacking ou Home - jacking são dos que estão aí mais em voga. Mas Gold (ourivesaria) – Jacking; street- (na Rua) Jacking; Wc (enquanto o cidadão faz as suas necessidades fisilógicas) Jacking – tudo parece legítimo a tipificar uma ocorrência deste tipo.
A o assaltar o espírito, o indefeso espírito das pessoas, será temeridade designar por “mind-Jacking? Como não se trata de extorsão de bens materiais ou monetários, os comunicadores tratam a matéria por eufemismos como: “manipulação” , propaganda, intoxicação.
Ora bem, como propriedade exclusivamente minha, o meu espírito (mind) tenho a liberdade de o considerar tão material quanto uma saca de batatas, uma carteira de acções de qualquer empresa cotada em Bolsa, um pratinho de caracóis, uma corrente de ouro para prender o relógio de algibeira. De aí que mexerem nele sem meu devido consentimento seja equivalente a defraudarem-me a fazenda.
Para falar de quê?:
de, entre outros malabarismos, funambulismos, números de ilusionismo político – abordar, mesmo que apenas de raspão, o grande fogo de artifício que é a JUSTIÇA em Portugal. Quiçá no Mundo – escreveria um aspirante a literato.
Começa pela localização da sede institucional de produção das Leis. Onde são feitas? Quem as faz? E sabemos todos que em Portugal e na maioria dos países ditos democráticos é nos chamados parlamentos, através de deputados democraticamente eleitos. (já o democraticamente eleitos sofre muito do que ousámos designar por mind-jacking)
Não cabe na cabeça de ninguém que um proprietário de clínica de vão-de-escada para abortos se bata pela criação de legislação que imponha a despenalização dessa prática.
Ou que a lei que proíbe a vadiagem tenha tido origem num deputado sem-abrigo. Até que seria impensável que um sem-abrigo chegasse a deputado.
As Leis, assentemos nisto, começam por servir a quem a faz. Agora a barraca dos milhares de milhões para salvar o Citigroup; ou o Banco Popular; ou o Bando Privado; ou o Banco dos Marrecos ou dos Coxos, ou o raio que os parta. Certo é que essa gente
passou a vida nesse tal de mind-jacking, aldrabando-se uns aos outros ( não interessa que afilhados a padrinhos, pais a filhos, maridos a mulheres) gozando à tripa-forra (vivemos a época dos jactos privados para passar fins-de-semana orgíacos nas grandes capitais, nos Dubais ou em praias desertas dos confins do mundo), acabando por estender a mão à caridade do contribuinte (forçado) mecânico de bicicletas ou mulher de limpeza de escritórios. Deixem-me dizer – Porra
Vale & Azevedo vive que nem príncipe em Londres. Exilado, claro. Os homens dos Bancos, que estoiraram milhões, que hão-de ter reservas secretas em Suiças insuspeitas,
que mal lhes vai acontecer? A Justiça que se cuide, que lesta e exímia é esta gente em exigir indemnizações….
Mind- Jacking - a ideia surgia também na esteira da interminável saga Casa-Pia. Números astronómicas: 300 volumes que comtêm 60 000 páginas. Coisa de Guerra dos 100 anos ou 10 versões de Código de Hammurabi. Milhares de sessões e de requerimentos, anos de horas-extraordinárias a funcionários judiciais, juízes, advogados; Consumos gigantescos de energia eléctrica; papel ( A4, de assoar, higiénico, outros); chamadas telefónicas…; consumo de combustíveis em deslocações automóvel; água ( em WCs – lavatórios, sanitas duches) .
Esperem comigo o que vai resultar desta gigantesca operação quase perpétua: não sei quantos anos de prisão (quase todos prescritos pelos anos decorridos) ou sob a forma (é assim que se diz?) de pena- suspensa.

Será então inadequada a ideia de MIND-Jacking

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