A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Diário da NOVA ÁGUIA: 11 de Novembro...



Ontem de manhã, meio-dia em ponto, Escola Secundária de Mem Martins. Sala cheia. Duas turmas, mais de sessenta alunos.
O Miguel Real (para os seus alunos, Luís Martins) dá-me a deixa, obviamente provocatória: “António Vieira, o português mais fracassado de todos os tempos”.
Estabeleço o paralelo com o Agostinho: ambos homens grandes, ambos homens maiores do que o seu tempo, ambos homens “fracassados” no seu tempo, ambos homens a quem a História virá dar razão. Quem tem razão antes de tempo…
Ideia final: para que isso, aconteça, contudo, não podemos ficar de braços cruzados; a História tem um sentido mas só com o empenho, a MILitância, de alguns, de muitos, se virá a concretizar…
Despeço-me do nosso Amigo Miguel Real. Que teve o gesto (inadjectivável) de comprar vários maços de revistas para oferecer os seus alunos. Seguissem, todos, o seu exemplo, a Pátria estaria desde já a salvo. E a NOVA ÁGUIA também…

À tarde, vou com o Alexandre, e a Sofia, a Torres Novas. Saímos já tarde de Lisboa, chegámos já quase em cima da hora. Chegados lá, perdemo-nos. Torres Novas é maior do que se julga. Passa, porém, uma pessoa. Perguntamos-lhe onde é o Teatro Virgínia. Pergunta-nos essa pessoa: “Vocês não são da NOVA ÁGUIA?”. Um certo aspecto aquilino, cada vez mais reconhecível à distância…
Houve, contudo, ainda tempo de comer algo, antes da sessão agendada para as nove. Na televisão, joga o Benfica. E logo com o Aves. Concorrência aviária…
Não estava muita gente, mas a sessão foi muito animada. Mais de duas horas à conversa, depois de alguém ter declamado, com brilhantismo, um excerto de um Sermão de Vieira. Gente jovem, muitas perguntas. Sobre a NOVA ÁGUIA, o MIL, o futuro da Lusofonia, de Portugal, do Mundo…
E sobre a juventude de hoje. E a sua inércia. Há sempre, de facto, muito mais razões para ficar quieto do que para agir. Justificações não faltam. Eu é que não as engulo. E por isso replico…
Despeço-me do Vereador da Cultura da Câmara Municipal, Luís Dias, um excelente anfitrião, prometendo voltar. Pressinto que a NOVA ÁGUIA deixou umas sementes que irão germinar…

Hoje de manhã, reunião na sede da AMI, com o Doutor Fernando Nobre. Fui com o Rui Martins e o Filipe Gomes, para oferecer o apoio do MIL para o combate à epidemia de cólera na Guiné*. Ofereci-lhe um exemplar da revista, convidando-o para escrever no terceiro número, que terá como tema: “O legado de Agostinho da Silva: quinze anos após a sua morte”. O Doutor Fernando Nobre é um conhecido agostiniano (foi ele, se bem se recordam, que “defendeu” Agostinho no programa “Os Grandes Portugueses”). E, tal como o Agostinho, um homem do mundo, em particular do mundo lusófono. Falou-nos, longamente, sobre as suas viagens aos mais recônditos e insuspeitos lugares desse nosso mundo…

Ainda de manhã, passo pela Faculdade. O Congresso sobre o Vieira é já para a semana e há ainda que acertar em sem número de detalhes…
À tarde, já na Associação Agostinho da Silva, faço um pré-agendamento de um lançamento do terceiro número da Revista, para a Biblioteca Municipal de Telheiras, no âmbito de um mais vasto programa agostiniano. Já do terceiro número…

Amanhã, tal como ontem, tal como hoje, também será um dia cheio. De manhã, reunião na Imprensa Nacional-Casa da Moeda, por causa da edição das “Obras de Agostinho”. À tarde, pretendo ainda passar pelo lançamento do livro do Paulo, sobre o Vieira, na Igreja de São Roque, antes de rumar para Norte. Na quinta, há lançamentos em Santiago e em Viana. Na sexta, no Porto…

* Em breve, desde já antecipo, o MIL pedir-vos-á, pela primeira vez, dinheiro. Mas para ser depositado, directamente, numa conta da AMI.

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