A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 15 de novembro de 2008

Ama o Céu cá na Terra e diz que é magno o teu fogo

Não digas a ninguém que o amor é um engenho de criar bichos

Que as mulheres e os homens podem sair a correr das suas camas

Tão aflitos como o silêncio que nos pariu


Fala como se o vento dividisse a força contigo

E lança o pedregulho para embater no satélite mais afastado

Mas nunca deixes de amar como uma mosca que poisa no casaco

Sem o ruído das forquilhas

Sem tropeçar na canção que duas línguas produzem


Esquece que a cidade dança sobre um lume

É sabido que o coração é um botão preso por uma linha

Ou talvez

Um velho armante

A julgar-se capaz de tapar uma ferida com o dedo largo


Não deixes que a fome de atirador prevaleça

nem cuspas nas mãos para aqueçê-las

pois este frio é antigo

marmóreo nos sulcos das veias

sem boletim de vacinas

O amor saberá esperar pela calada

de um bosque

A guerra não deixa corar os sexos

Disse um dia um soldado antes de pisar o excremento


Se um dia me vieres visitar não tragas lenha nem lanche

Evita meter conversa com as aves rapina

E vem direitinha a mim numa velocidade de naufrágio

Saberás que os filhos que programámos também dormem na areia

Pois é de nós ensinar a somar todos os fenómenos com crepúsculos


Se mesmo assim a casa não se levantar ou um deus vier

contar a mesma história

Eis que as pedras se unem para fazer os dias


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