A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Segue antes outra máxima...

“Só então, por já não seres, serás?”
Mas quem te julgas, tu?
O Menino Jesus das Nações?

Esse sim, estava iludido
Quis morrer por nós, salvando-nos
Em vão morreu, nem a si se salvando

Segue antes outra máxima
Máxima, esta sim
“Torna-te aquele que és!”

14 comentários:

Unknown disse...

É o defeito dos ingénuos, ainda crêem... incluindo os que crêem que não crêem.

Renato Epifânio disse...

Cara Anita

O meu caminho não é esse. Eu não pretendo "libertar-me de todas crenças". Apenas escolher as melhores...

Unknown disse...

Sim, é a sua escolha.
Eu é que não consigo crer só com metade do coração, por isso só posso escolher todas.

Renato Epifânio disse...

Quem escolhe todas, não escolhe nenhuma...
"Queríamos ser os caminheiros de todos os caminhos, mas..."

Unknown disse...

Pode ser que não, se apenas num caminho conseguirmos ver muitos...

Renato Epifânio disse...

Já me começa a dar razão...
Mais uns passos e...

Unknown disse...

E quê? Acaba a estrada? Ou começa? :)

A funda razão de cada um é o seu chão... e o seu chão é o mesmo de todos.

Unknown disse...

(ou é haver chão)

Renato Epifânio disse...

E... Ops, lá se foi o Nada!

... disse...

Não querendo estar aqui a tomar qualquer partido, nem alimentar acidentais discussões, aponto apenas uma pequena curiosidade: ao que parece, pelo menos em 2001, ano em que deu o colóquio em que esta comunicação se realizou (Os caminhos do oriente no pensamento português contemporâneo – entre José Marinho, Antero de Quental, Sampaio Bruno e Fernando Pessoa.) o Renato Epifânio, pelo que daí se pode constar, aceita e até advoga uma certa heterogeneidade e mesmo nebulosa indefinição das rotas que se nos deparam. E pela consistência e energia do seu texto poderei deduzir que também na altura se achava com razão. Acho isso perfeitamente legítimo, assim como tomar uma posição diferente, ou até mesmo contrária, e algum tempo depois retomar ou não; em muitos aspectos julgo que não se deva tomar a coerência total de suma importância e muito menos aceitá-la como um valor absoluto, assim como acho que os caminhos, sobretudo os do conhecimento, se poderão revelar muito pouco lineares, quando autênticos (evitando aqui dizer verdadeiros). A dita curiosidade que me moveu neste comentário prende-se sobretudo com o seguinte relevante excerto, que me parece ir de encontro a uma das linhas da apresentada no Manifesto do MIL (Dado que a nossa maior singularidade é precisamente este desejo de infinito e totalidade, o nosso futuro, como proclamou Pessoa, não pode ser menos do que “Ser tudo, de todas as maneiras […] !”. Assim, como viu Agostinho da Silva, “Portugal passa a ser não propriamente um determinado país, […] mas sim uma ideia a difundir pelo mundo”) e que é relativo à procura do "Oriente que ainda não é" :

"Pessoa indica-nos apenas o caminho, Pessoa indica-nos apenas que o caminho, o verdadeiro caminho, é o “Caminho Marítimo através dos nevoeiros da alma”, o caminho que igualmente designa como o “Caminho da Serpente”, dado que ela “liga os contrários verdadeiros, porque, ao passo que os caminhos do mundo são, ou da direita, ou da esquerda, ou do meio, ela segue um caminho que passa por todos e não é nenhum”[62], dado que ela “não conhece os mistérios mas os envolve, desvia-se dos caminhos e das iniciações; deixa a ciência por onde passa; nega a magia, que atravessa; e quando chega a Deus não pára”[63]. Aquele que “quando chega a Deus não pára”, aquele que “passa por todos e não é nenhum”, eis pois, em suma, segundo Pessoa, o caminho que importa cumprir…"

Mas então uma segunda curiosidade se me deparou, esta quase de natureza fantástica na minha enfabulada perspectiva, a data apresentada no final da transcrição desta comunicação é, surpreendentemente, 2011 (Renato Epifânio, Fevereiro 2011, Todos os direitos reservados, em: http://religioes.no.sapo.pt/renato1.html); quererá isto dizer que escreveu em 2001 aquilo que poderá vir a pensar em 2011? Nesse caso, Ana, mais uns passos... e o Renato poderá vir a dar-lhe razão. Digamos que poderia ser uma espécie de ironia do destino, mas por agora me fico pela curiosidade da graçola. :)


Cordiais cumprimentos a ambos

Paulo Borges disse...

Não seguindo a via de Cristo, mas fazendo dela um dos centros da minha reflexão, chocam-me estes juízos grosseiros sobre a sua Paixão e Morte e choca-me que, por gosto de provocação fácil, se ofenda a mais funda sensibilidade e consciência de muitos leitores deste blogue. Creio que devemos evitar pronunciar-nos de modo tão ligeiro sobre o que não compreendemos nem queremos compreender, sobretudo quando isso merece o respeito de milhões de pessoas no mundo e quando somos responsáveis por um espaço que se pretende de abertura e convergência. Tenho de dizer isto porque sou co-responsável por este espaço. Se assim não fosse, ignoraria pura e simplesmente esta manifestação de mau gosto.

Renato Epifânio disse...

Quanta susceptibilidade! Se assim fosse, o que teria sido de Junqueiro, do próprio Pascoaes, do próprio Pessoa... Quanto a este último, limitei-me a expor o seu pensamento na passagem citada. Acho o Pessoa um génio, mas reservo-me o direito de não concordar com ele em tudo. Até porque ele, na totalidade da sua obra, abre múltiplos caminhos, alguns deles inconciliáveis... Quanto ao resto, a coerência é, simultaneamente, a minha maior virtude e o meu maior defeito...

Unknown disse...

Se os opostos são inconciliáveis o melhor fechar-se o Universo para obras.

Ariana Lusitana disse...

Nada melhor para abrir apetite para o pequeno almoço que ouvir o canto dos passarinhos.