A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dos Arquétipos do Ideal Português às Instâncias da Realização de Si - IX

Amor

O Amor descobre-se na metamorfose do desejo que, querendo tudo, pode sentir que afinal nada lhe falta, nem o nada. E assim morre, saciado antes de comer. Como moribundo que no derradeiro momento vê que nunca realmente existiu. E o não carecer torna possível tudo e todo se dar. Como a Origem, que esplende imparcialmente, ou seja, íntegra e total, em todas as coisas. Que nem sequer ama, pois é Amor. Abertura primeira e natural, nudez esplendorosa que em si tudo irmana e coliga.
Só por amor se a descobre e só por amor tem sentido o regresso. O regresso sem retorno a todas as pátrias abandonadas. Enquanto nelas houver quem não tenha feito a viagem. Enquanto nelas houver quem não haja ressuscitado no antes de haver nascimento e morte. Enquanto houver saudade sem força para que se mate. Enquanto in-ex-istir alguma coisa. Enquanto houver pátrias, ou seja, apego a acampamentos na vastidão do Infinito que a cada momento se não levantem para ir mais além.
Só por amor, que é levar todos a fruírem o Tudo-Nada que se descobre, faz sentido falar de razões, sentidos e fins. Estratégias e ardis para levar os sedentários a fazerem-se ao mar-oceano de si mesmos. Jangadas, frágeis barcas que o mar se encarregará de devorar, sorvendo a todos a pique para o sem fundo e sem princípio nem fim de tudo.
Só por amor, e só por Amor, há Império.

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