A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 25 de outubro de 2008

Dos Arquétipos do Ideal Português às Instâncias da Realização de Si - III

Encoberto

Encoberta é toda a Origem para todo o ex-istente e todo o ex-istente para si mesmo, na medida em que, dela procedendo e a ela demandando, nela se ignora, buscando-a e buscando-se como se desde sempre e para sempre nela intimamente não permanecesse. Encoberta é pois a realeza de todo o ser e de toda a consciência, a sua verdade, liberdade e soberania plenas, de que são pálida imagem a ciência, o livre-arbítrio e o poder. Encoberta a Origem e Encoberto o ex-istente, Encoberto é o mundo original, a festiva ebulição de todas as coisas na matriz do seu poder ser e ser tudo. Assim, abandonada a ilusão de um salvador ou salvação exteriores, o Encoberto Rei que mora esperando na Encoberta Ilha é todo o outro do ser que, nela e fora dela, na Origem e no exílio, espera por si mesmo, o si sem si de tudo que sem esperança nem desespero se espera, aguardando, ou seja, vigiando, resguardando, o resgate da consciência vagamunda e o fim do exílio que em verdade nunca se iniciou. Vislumbrando, daquém e dalém mar do esquecimento, o pleno reencontro do que em verdade jamais se apartou. A complementaridade dos dois que nunca foram senão um, ou nenhum, símbolos que somos, nós e tudo, de não haver separação. Por isso é infinitamente mais verdadeiro que 1 + 1 = 1. A equação aritmética do Amor que somos, mas que nos falta. Porque nos faltamos. Mas sê-lo e não havê-lo, pressenti-lo e desejá-lo, é a condição da Demanda.

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