A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

Desde que, obviamente, se assumam...

Três vezes diz
Trinta vezes repete
Trezentas vezes ecoa

Todas as Línguas são de difundir
Todas as Culturas são de defender
Todas as Pátrias são de afirmar

Todas elas são verdadeiras
Todas elas merecem ser reais
Desde que, obviamente, se assumam

9 comentários:

Estudo Geral disse...

Qual a etimologia de assumir?

Paulo Borges disse...

Sem grande pesquisa, creio que vem do latino "assumere", que significa tomar, agarrar, escolher, receber, etc., para si. Diria que o que se assume é o que se elege, que creio remeter etimologicamente para o verbo latino "eligere", que significa arrancar colhendo, tirar ou escolher, separar, eleger. Em qualquer dos casos implica a ideia de separar e possuir algo em particular.
Daqui as minhas dificuldades com um patriotismo que não seja trans-patriótico e universalista, que não vise o todo, ainda que por mediação da parte.

Renato Epifânio disse...

Sem querer refutar ninguém, porque as filosofias não se refutam, compreendem-se...

1. O "desde que se assumam", no caso, é substituível por "desde que se afirmem...
2. Para mim, a afirmação do múltiplo não implica a negação do Uno. Pelo contrário.
3. Nessa medida, a afirmação da(s) Pátria(s) não implica a negação do Universal. Pelo contrário - como escreveu o Marinho, "foi para realizar o Universal que surgiram as Pátrias".

Abraço MIL

Paulo Borges disse...

Aí o Marinho é demasiado hegeliano e não o acompanho. Vou mais pelo Schelling, que se bem recordo vê nas pátrias e nas línguas a expressão da cisão mitológica da consciência...

Estudo Geral disse...

Bem, se o todo é constituído pelas partes, e se as partes lhe dão totalidade, o "trans" enunciado sigifica que, paradoxalmente, o melhor é juntar o uno ao múltiplo e considerá-los conjuntamente?

Mas a possibilidade de considerar isoladamente cada uma das partes, ainda que não se perca a ideia do todo, ainda que a sua razão de existência seja o cumprimento todo, não acaba por se equivaler a essa realidade paradoxal?

Luis Santos

Casimiro Ceivães disse...

Temo os filósofos, mesmo quando não estão presentes...

Mas - é assim tão estranho que o Ser se desdobre, ou se cinda, ou floresça, ou decaia na multiplicidade?

É assim tão inimaginável que cabe ao Ser - e não a nós - recolher as pétalas dessa floração quando o dia terminar? E que o resto seja aquilo que o famigerado Ocidente (e não a Índia pelo menos?!) sempre descreveu como "querer tomar o céu de assalto", titanismo, revolta, transgressão - porque no fundo e no fim apenas produz a quebra definitiva, e não a Unidade do Único?

Dito de outra forma: se for verdade que o mito Atlante vem dos egipcios, como afirmou Platão, seré ele Ocidental e, por conseguinte - errado?

Estranho. Fico mesmo perplexo.

Cumprimentos cordiais a todos

Paulo Borges disse...

Caros amigos, no fundo pouco me interessa o Ser e os seres, o Todo e as partes, o Único, o Uno, o Múltiplo ou outro conceito qualquer, forjado pela mente. Interessam-me sim, em termos muito práticos e com intenções terapêuticas, os efeitos desses conceitos sobre as mentes que os concebem e lhes atribuem realidade intrínseca, esquecendo que são meros esquemas convencionais que nada têm a ver com a realidade e tudo com o regime da consciência dualista. Esses efeitos chamam-se apego e aversão, conhecidos por quase todas as escolas de sabedoria oriental e ocidental e responsáveis pela maior parte do obscurecimento mental e do sofrimento humano. O patriotismo, o clubismo, o partidarismo, o sectarismo e todos os demais ismos, por mais subtis que se tornem, resultam desses efeitos e são pois factores de reprodução da estreiteza e do tormento em que a humanidade tem vivido. O que é interessante em Portugal, sobretudo com Pessoa e Agostinho da Silva, é ter surgido um patriotismo trans-patriótico, produto híbrido que todavia parece acabar por alimentar sobretudo o patriotismo comum, em quem não vive a re-volta interior. Há que lidar com ele com muita cautela e também que o superar, porventura.

Quanto ao resto, não ensinou Cristo que "Desde os dias de João Baptista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e violentos se apoderam dele" (Mateus, 11, 12)? Haja mais ousadia espiritual, pois decerto não é da "violência" comum que aqui se fala.

Estudo Geral disse...

Paulo, mesmo sem vénia, eu gostei muito da tua resposta. Obrigado e mil abraços para todos.

Ariana Lusitana disse...

Sono.