A verdadeira política é invisível. Como o sábio de Lao Tsé, em torno do qual tudo gira sem que ninguém dê por isso... Porventura nem ele mesmo. Assim acontece ainda hoje. Mal do político que aposte na visibilidade, pois ela é o início da sua queda, da sua inconsciente perda de todo o poder. Os verdadeiramente poderosos não carecem de ser visíveis. Sorriem de toda a propaganda. E o curso do mundo os segue como a ignota mas pressentida fonte.
- Aforismo corrigido de A Cada Instante Estamos a Tempo de Nunca Haver Nascido, Sintra, Zéfiro, 2008, p.119.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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sábado, 13 de setembro de 2008
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4 comentários:
"Eu não quero ter poder, mas apenas liberdade de falar aos do poder do que entenda ser verdade."
Agostinho da Silva
Os "verdadeiramente poderosos" deste mundo não carecem de ser visíveis, antes pelo contrário. Quando mais invisível, melhor o Capital controla o poder político
Decerto, não eram esses "poderosos" aqueles a quem o Paulo se referia...
Em todo o caso, para que os "verdadeiramente poderosos" façam girar alguma coisa, há gente que tem trabalhar por isso. De outro modo...
Nem só o capital é invisível, também o espírito... que não é só capitalista...
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