A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A um Amigo que hoje daqui saiu

És um bárbaro
De outros tempos, um homem
Com um infindo talento e saber

Por isso, talvez
Nada temas, até o extremo erro
Até o mais suicidário gesto

Daqui, hoje, saíste
Por todas as razões que a razão tem
Não obstante, Amigo ficarás

24 comentários:

Ruela disse...

Sim
os amigos não esquecem os bons momentos...

Clarissa disse...

O Lord é o mais belo homem que jamais conheci.

Paulo Borges disse...

Associo-me a esta homenagem a alguém que admiro por aquilo mesmo que nos separa.

andorinha disse...

Nem sei o que dizer...
Subscrevo, apenas, as palavras da Clarissa. Apesar de não o conhecer pessoalmente, o Lord é o homem mais belo que já conheci.

Renato Epifânio disse...

Peço desculpa, mas apaguei por aqui alguns comentários. Para que isto seja de facto uma Homenagem. Ninguém perdeu ou ganhou guerra alguma. O Lord teve que sair mas continua connosco.

Klatuu o embuçado disse...

Muito obrigado, Renato.

A lança amolga o escudo mas não fere o coração do meu irmão.


Viva o Movimento Internacional Lusófono!
Viva Portugal!
Viva a Lusofonia e as Nações Irmãs!

byazinha frusca disse...

SR Renato:
Penso que eu e a Clarissa,assim como muitos, temos o direito de expressar a nossa indignação com a saída do Lord/Klatuu, e penso que ele que tinha que comunicar a todos a decisão de sua saída - se é que foi mesmo decisao dele.
Não ofendemos ninguém, apenas expressamos nossa opinião.
Subscrevi a Clarissa frontalmente. Aguardo o pronunciamento de meu amigo, assim como todas as pessoas que realmente o consideram esperam
o mesmo que eu.
Cumprimentos.

Anónimo disse...

Um patriota! Um patriota! Um patriota! Este é o respeito de um NS assumido por um adversário.

Essa mão de traidor nunca apertaria a minha mão.

Frankie disse...

Este será o último comentário que deixo neste espaço, essencialmente porque não mais acredito no que até ao momento era aqui defendido.

Sei que, por esta pequena introdução, as minhas palavras serão apagadas mas, mesmo assim, não posso deixar de me curvar perante a grandeza do Homem que hoje daqui sai.

Foi pela mão dele que aqui cheguei e, talvez por isso mesmo, hoje também eu saio.
Porque Ele, creio que terá a grandeza de espírito de AINDA acreditar neste projecto.
Mas a minha alma é bem mais pequena e não o consegue.

bia monte disse...

Este também será meu último comentário. Saio junto com a menina Frankie. Nem constar mais o nome de Lord ou Klatuu como colaborador consta. Com certeza, este deve ter sido banido. Pelo pouco que conheço dele, e apesar de discordar de algumas idéias, vejo nele muita dignidade. Não resta dúvida de que ninguém, e em especial ele, merece esse tratamento.
Sem mais.

Ana Moreira disse...

Palavras como muralhas inexpugnáveis erguem-se altivas./
Quem quererá conhecer-lhes a profundidade do som,/
Escalar-lhe as escarpadas falésias ...suas arestas vivas/
Se a grandeza que se antevê se torna agreste na rixa do tom?

Renato Epifânio disse...

Cara Ana: "Agrestes", mas magnânimos. Sinal da nossa efectiva grandeza...

Quando aos outros comentários: a decisão da saída do Lord/ Klatuu foi-lhe por mim comunicada em primeira mão. Ele conhece as razões e isso basta.

andorinha disse...

Também saio, com mágoa mas sem pena porque este espaço já não me diz nada.
Um espaço onde se pratica a censura e onde todos somos iguais, mas uns são mais iguais que outros.
Não é aqui o meu lugar.

Solidarizo-me totalmente com o Klatuu, nem será necessário dizê-lo.

Renato,
Espero que não censure este comentário, não estou a insultar ninguém, estou apenas a exercer o direito à minha liberdade de expressão.

Já agora, retomo de certo modo, o comentário que ontem me foi censurado.
A Frankie, uma miúda de 23 anos que se considera um "nada"(?) dá lições de vida a muitos que podem ter muitos livros publicados, fazerem uma série de conferências mas que não têm a humildade de aceitar que não são os detentores da verdade.

Ana Beatriz Frusca disse...

Também saio deste espaço. Sim, a decisão foi comunicada a ele, com certeza. No entanto não lhe foi dado o direito de se despedir e justificar perante todos. Sou irmã dele, e, portanto sei da forma que ele “saiu” em todos os seus mínimos detalhes. Já apaguei os meus textos. Não publico mais nada aqui. Agora irei comunicar o porquê de minha saída e minha decisão ao casal de escritores que eu trouxe para Nova Águia. Nada justifica a forma pela qual ele foi tratado: como um moleque indesejável que saiu pela porta dos fundos. Não se trata um homem digno como ele com tanto descaso e crueldade.

Paulo Borges disse...

Ficarei para alguns, para sempre, com o estigma de ter levado à saída do Klatuu... Assumo isso: culpem-me a mim, embora tivesse sido um dos que impediu que isso já tivesse acontecido há muito tempo. Agora de uma coisa podem estar certos: se eu ou outro membro da Comissão Coordenadora adoptasse o estilo dele, também já não estaria aqui, a bem desta causa, que é maior do que qualquer um de nós, por mais estatuto ou admiradores que tenha.
Tenho a consciência tranquila: nunca me comportei como detentor da verdade. As caixas de comentários estão aí, para quem as quiser ler com imparcialidade, sem estar à partida do lado dos amigos ou de quem pensa de modo igual.
Quanto a lições de vida, venham elas de quem vierem: sobretudo da própria Vida!

Renato Epifânio disse...

Cara Biazinha

1. Já houve várias pessoas que tiveram que sair mas o Lord/ Klatuu foi o primeiro a merecer uma referência especial. E não foi por caridade, ou hipocrisia. O que está escrito, veio da Alma.

2. A decisão da saída foi da Comissão Coordenadora do MIL, não de nenhuma pessoa em particular.

3. A todas as pessoas que agora saiem: espero que um dia voltem, caso se continuem a reconhecer na nossa "Declaração de Princípios e Objectivos".

Fata Morgana disse...

Juntei-me ao MIL. Mas nunca postei aqui no blog da NA, limitei-me a seguir com interesse os textos publicados e respectivos comentários.
Faço este esclarecimento prévio porque, sendo quase totalmente desconhecida - apenas fiz alguns comentários pontualmente - pode parecer estranha a minha afirmação de que também eu saio. E saio com o meu Amigo, que foi quem me trouxe.

Não gosto da forma como isto aconteceu, não gosto de um projecto onde alguém como Klatuu incrivelmente não possa estar e nos sejam ditas estas coisas:

"se eu ou outro membro da Comissão Coordenadora adoptasse o estilo dele, também já não estaria aqui, a bem desta causa, que é maior do que qualquer um de nós"

Nos meus olhos, apesar de muito abertos, não entra facilmente areia.

Adeus.

Casimiro Ceivães disse...

Bom dia.

Não venho homenagear o Lord of Erewhon; mas também e felizmente - apesar de me lembrar das palavras que a Biazinha aqui deixou hoje (no momento em que escrevo, apagadas) estou longe de o vir enterrar. Não é Marco António quem quer - nem César, e muito menos Brutus.

Eu peço contas, e a forma de as pedir é muito simples: pergunto se os senhores que mandam neste espaço já apresentaram a sua demissão. Nomeio dois, que são aqueles de que conheço o nome: Renato Epifânio e Paulo Borges. Se houver mais (o que ignoro), que se apresente e faça o mesmo, ou explique porque o não faz.

A decisão de saída do Lord foi-lhe comunicada, disse aqui o Renato: isto é, dele não foi.

Admito que essa decisão tenha sido da Comissão Coordenadora: e para tanto ela tem, eventualmente, o poder. Gostava de ter a certeza de que os Estatutos são tão presentes como a Declaração de Princípios: mas encontro esta, e não sei daqueles.

As funções que o Lord tinha neste blog eram incompatíveis com a sua personalidade ou a sua Alma? demitam-se os que o propuseram, o aceitaram, o nomearam.

Há quem - fiquei a sabê-lo pelas inacreditáveis afirmações aqui feitas nos últimos dias - tenha protestado "por e-mail" (!), e esses protestos foram aceites como relevantes, oportunos, legítimos, ou bons? Demitam-se os responsáveis por se ter chegado onde se chegou.

O Paulo Borges "andou a impedir" que acontecesse este escândalo? Pois é confissão de ser responsável por ele. Demita-se.

Paulo Borges, 7 de Setembro, 16:23

"O Klatuu defende uma Ditadura de um Rei e achincalha quem falar de bem universal e virtude... O que tem isso a ver com os objectivos e princípios do MIL!? Mas a vossa claque escandaliza-se é que se fale aqui de vegetarianismo, introspecção meditativa e interdependência! Lamento só agora ter percebido no que este blogue se tornou! A verdade está agora a vir ao de cima, felizmente!"

Paulo Borges, eu comecei a escrever aqui em Junho, e ao Lord já o encontrei cá. Só agora percebeu seja o que houver para perceber? Demita-se.

Vegetarianismo e introspecção meditativa?! É essa a verdade oculta? Bravo. Mas - e convidam para os promover uma pessoa como o Lord of Erewhon? Nunca vi uma incompetência tão grande. Demitam-se. E conhecem-no pessoalmente? Eu nunca o vi. Mandado de despejo aos mandarins. Fora.

O Klatuu "defende uma Ditadura de um Rei"?! Se o fizesse dando a essas palavras o seu sentido plebeu tinha, mesmo assim, gloriosissimos precedentes na História de Portugal. Mas não o fez. Não o sabem ler e querem ter um blog (não falo do resto) desta dimensão? Demitam-se.

Há "leitores desprevenidos" que não podem ouvir falar de Rei e de Império - e os senhores foram escolher para nome deste blog a Águia, como os nazis? Demitam-se.

Não sabem ao que andam, invocando o nome de uma revista digníssima, nascida um mês depois da implantação de uma República que teve o apoio de quem não perdoou ao seu monarca - o Ultimato; e ousam deixar no ar a dúvida de saber se o pecado do Klatuu foi ter referido - o Entrecosto?!

Demitam-se.

Unknown disse...

Cara Comissão Organizadora,

Sem qualquer vontade de apontar dedos nem julgar o que seja, apenas me pergunto: assumindo que este projecto deseja assumir um carácter universal não fará o Lord/Klatuu parte do Universo?

Cordialmente.

Renato Epifânio disse...

Caro Casimiro

Houve, decerto, interpretrações abusivas de ambos os lados.
Nos blogues geram-se por vezes dinâmicas de extremação que levam ao que aconteceu.
A certa altura, parecia que havia dois campos: os que gostam de comer carne crua e defendem o Mal, inclusive no plano político (dituduras, absolutismos, etc); os que só comem vegetais e defendem o Bem.
Obviamente, no MIL há diversas sensibilidades (não o escamoteio).
Mas essas sensibilidades devem poder dialogar sem cair nos extremos que se verificaram.
Tendo-se chegado ao ponto onde se chegou (a gota de água foi um texto do Lord/ Klatuu que eu próprio apaguei mal o vi), a Comissão Coordenadora do MIL (que tem autoridade para isso) entendeu que a necessária pacificação passava por fazer sair do Blogue o Lord/ Klatuu.
Ele não foi preso, nem morto, nem mutilado. Apenas foi impedido de escrever directamente no Blogue: pode, como já fez, continuar a escrever comentários, que depois são aprovados ou não (nenhum dos que enviou entretanto foi recusado); pode até continuar a enviar textos (eu já me ofereci para publicá-los); na próximo número da revista, aliás, sairão textos dele (não os tirámos por causa do que aconteceu, nem ninguém deixou de reconhecer o seu talento).
Dir-me-á que o Lord/ Klatuu serviu de "bode expiatório" a tudo isto e que, por isso, a decisão foi injusta. Dir-lhe-ei apenas que não há justiças perfeitas. Em todo o caso lhe digo, em abono do Lord/ Klatuu, que ele aceitou a decisão.

Abraço MIL

P.S.: Em nome desse esforço de pacificação geral, tenho apagado todos os comentários que insistam em ataques personalizados. Continuarei a fazê-lo.

Paulo Borges disse...

Casimiro, não respondo a todas as suas interpelações, porque acho que estão respondidas se quiser fazer uma leitura serena das minhas posições anteriores e dos objectivos do MIL. Só esclareço que, de facto, quase logo desde o início da sua aparição no blogue, o Lord/Klatuu, devido ao modo como reagia nas caixas de comentários, levou várias pessoas da Comissão Coordenadora a proporem a sua exclusão, a qual foi várias vezes adiada até que agora, a bem do projecto, se considerou necessária. Creio que todos lucraremos com um apaziguamento e um estilo mais sóbrio para promovermos o que nos une, com respeito pelo que nos separa mas também nos enriquece.

Saudações cordiais

Klatuu o embuçado disse...

Sei que há gente que me detesta, a ponto de deturpar por inteiro o sentido do que escrevo (a «gota de água», para mim, foi a forma como por aqui quiseram interpretar o meu texto intitulado «Ditadura»). Sei que há gente que acha que a minha presença neste blogue foi perniciosa, a ponto de afastar muita outra gente. A minha saída, que aceito em nome desse esforço de pacificação geral (o mais valoroso guerreiro é aquele que aceita sem pestanejar o seu próprio sacrifício), será, a esse respeito, a grande prova dos nove: estou certo que, com o decretamento da minha saída, toda essa gente regressará e que, sem mim, haverá uma enxurrada de novas adesões ao MIL... Ao longe, irei assistindo ao que se passa... e, tal como vós, chegarei às minhas conclusões...

Viva Portugal!
Viva a Lusofonia!

P. S. Quanto ao meu «estilo»... já devo ter feito escola, porque não me faltam imitadores.

Paulo Borges disse...

Reconheço que posso ter exagerado no que disse sobre o texto, porque me deixei exaltar por várias acusações sem qualquer fundamento. Lamento isso. Mas é um facto que o texto é ambíguo. Todavia, a questão central não reside aqui nas ideias mas na forma de as debater. A bem deste projecto, não podemos fazer das caixas de comentários um campo de batalha contínuo, com ataques pessoais, o que sei que tem afastado várias pessoas e inibido outras de participar.

Nova Águia disse...

Dado que todas as partes já tiveram a oportunidade de esclarecer as suas posições, fechamos esta caixa de comentários. O assunto está encerrado.