Cem anos, já. Mas cem anos são como um dia, para nós que não vivemos ao ritmo dos tambores de escravos. Ah, mas no Arco da Rua Augusta já estava montado o inquietante relógio. E a hora não era ainda de reis.
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Pela segunda vez em Portugal a Rainha sabe que do seu regaço florirão as rosas. Pela segunda vez o mundo rejubila com a inutilidade delas. Mistério das rosas, que são flores de esmagar.
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O outro Rei, naquele dia e naquela praça, assistiu a tudo no seu indiferente cavalo de bronze. Sim, também soubera das balas e dos mandadores anónimos. Mas aceitou ficar quieto, sobre o campo das serpentes.
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Foi a época de assassinar os reis. Como era de esperar, seguiu-se-lhe a época de assassinar a realidade.
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A todas as cinzas, Paz.
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Pela segunda vez em Portugal a Rainha sabe que do seu regaço florirão as rosas. Pela segunda vez o mundo rejubila com a inutilidade delas. Mistério das rosas, que são flores de esmagar.
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O outro Rei, naquele dia e naquela praça, assistiu a tudo no seu indiferente cavalo de bronze. Sim, também soubera das balas e dos mandadores anónimos. Mas aceitou ficar quieto, sobre o campo das serpentes.
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Foi a época de assassinar os reis. Como era de esperar, seguiu-se-lhe a época de assassinar a realidade.
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A todas as cinzas, Paz.
1 comentário:
Meu caro Casimiro, nenhuma oferenda da vida supera ter companheiros, que se reconhecem na terra, esta, a dos nossos antepassados, que aqui verteram o seu sangue e o seu engenho para que Portugal seja e tenha sido.
Muito obrigado.
Viva o Rei!
Viva Portugal!
Klatuu Niktos
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