4- Escrita e Tecnologia
Creio que as Tecnologias da Comunicação e da Informação constituem uma boa parte do espelho da sociedade globalizada.
Devia ser assim, devia ser assado? É.
Poderá vir a ser de determinada maneira? Decerto.
Mas talvez nunca da forma como cada um vai magicando no seu canto. Tudo se vai processando num equilíbrio de diferentes forças, algumas delas que nos transcendem. O Mundo é um campo em aberto de infinitas possibilidades.
O desenvolvimento tecnológico, todas as descobertas e inovações, são incrivelmente admiráveis. Carrega-se num botão e a luz acende, eleva-se o som e a folha preenche-se de ordenados caracteres. Milagre atrás de Milagre. Assim, haja a capacidade de se utilizar tudo para servir todos.
Entre-tanto, o macaco olha e quer trincar a banana, ainda que não seja sua. A vida tem riscos, os acidentes acontecem e "quem semeia ventos colhe tempestades", dizem. A forma como agimos, dizemos, escrevemos, é muitas vezes determinante naquilo que acaba por acontecer - agressão geralmente produz agressividade.
Um conselho: não sejam maldosos e não queiram para os outros o que não querem para vós. Talvez assim o medo diminua.
Desta vez as perguntas não foram muitas, mas as afirmações são todas duvidosas.
Luis Santos
Nota: O título ainda dá música.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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2 comentários:
Assados estamos, pelo assado vamos, pelas tempestades, contra os canhões a marchar, agarrados à nossa banana, erguida na tempestade, o farol dos animais e das plantas, somos e estamos, e vamos, alegres, de mãos dadas, não desejem o mal, não cobicem a banana alheia, dancem contra os canhões, a cantar, a cantar! Abracem a felicidade, porque ela nos faz felizes!
Pois, a sociedade globalizada que se ergue sobre pilares de bananas menores, dançantes nas tábuas do medo...e a banana alheia, que nesta sociedade cada vez mais competitiva, se assume paulatinamente como a banana ideal, inalcansável. A eterna insatisfação que leva os macacos a mover árvores e montanhas...
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