Já recebi mais do que um e-mail a questionar a aparente "ingenuidade" do Comunicado MIL sobre a actual situação da Guiné-Bisséu. Surpreende-se a ingenuidade de quem nos acha assim tão ingénuos. Daí o seguinte esclarecimento:
Sabemos perfeitamente que o apelo do Nino Vieira é "fogo de vista": ele é o principal interessado em que a "actual situação" se mantenha...
Mas imaginemos que a CPLP correspondia ao seu apelo...
Como poderia ele recusar? Cair-lhe-ia de vez a máscara...
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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7 comentários:
Caro Renato Epifânio!
Concordo,inteiramente,consigo.
Esta é uma oportunidade de ouro que a CPLP tem de se afirmar.
Oxalá que "interesses mais altos" não se levantem.
Um abraço.
Caros amigos do MIL
Não se trata de ingenuidade, mas de conhecimento de causa. Se o MIL está de facto a par da situação, então a sugestão não passa pelo pedido de uma Força da CPLP, que levaria demasiado tempo entre consultas e "arranjos", a ser definida ou aceite, mas sim, na denúncia, esclarecimento ou sensibilização sobre a real situação do narcotráfico na Guiné-Bissau.
Se o MIL sabe que o Nino Vieira é o principal interessado em que a situação se mantenha, então, por que não esclarecer e exigir uma intervenção lusófona solidária na condenação das acções que têm bloqueado o combate ao narcotráfico na Guiné-Bissau e que se sabe, tem o suporte de Nino Vieira?
Espero que o MIL não seja, em acção, o que a CPLP é!
Não se julgue o MIL dono das verdades sem conhecer outras verdades, nem queira minimizar opiniões e sugestões de outros como sendo surpresas de ingenuidade.
Haja espaço de partilha de ideias e opiniões, ou o MIL será apenas espaço dos seus criadores e não o Movimento Internacional Lusófono.
Respeitosamente
Fernando Casimiro (Didinho)
www.didinho.org
didinho@sapo.pt
Caro Fernando
De facto, poderíamos ter feito um Comunicado a denunciar o Nino Vieira como o principal interessado na manutenção da actual situação da Guiné-Bissau. Não julgo, contudo, que essa fosse a melhor estratégia...
Abraço MIL
Caro Renato Epifânio,
Se os pressupostos da criação de um Movimento Internacional Lusófono passa pelo reconhecimento da afirmação de uma ou 5 opiniões, ou melhor dizendo, dos que dirigem o Movimento, então, fico-me por aqui.
Obviamente que estou à vontade para pensar que a minha sugestão, ainda que por si minimizada como não sendo a melhor estratégia, vale pelos conhecimentos que tenho sobre o assunto e que motivou a minha reacção neste vosso blogue.
Infelizmente, continua-se a querer decidir, em nome de uma pretensa lusofonia, pelos destinos, pelo amanhã de povos, que sendo lusófonos, as suas opiniões, com conhecimento de causa, são pura e simplesmente desvalorizadas.
Ou não fosse sempre assim no passado?!
Que sabem os senhores sobre a realidade da Guiné-Bissau e o que têm feito, sem ser numa lógica de subserviência, para mudar o que está mal na Guiné-Bissau?
Claro que isso não cabe ao MIL, mas sim aos guineenses!
O certo é que, o que os guineenses fazem ou querem fazer pelo seu país, pode e deve ser partilhado, bem como apoiado pela lusofonia.
Mas não serão outros, que não guineenses a melhor saberem exprimir a realidade da Guiné-Bissau, digo eu!
Cumprimentos
Didinho
Caro Fernando
1. Acredite ou não, eu sou das pessoas que acha que todas as decisões do MIL devem ser o mais participadas por todas as pessoas que aderiram a este Movimento. Daí o inquérito que iremos em breve promover...
2. Acredite ou não, também acho que cabe sobretudo aos guineenses a decisão sobre o futuro da Guiné-Bissau. A questão é que, sem qualquer paternalismo, acho que na Guiné-Bissau a "actual situação" não permite qualquer decisão livre...
Abraço MIL
Meu caro Didinho!
Referiu-se aos seus conhecimentos sobre o assunto.Acho que prestaria um bom serviço à CPLP se os tornasse publicos.Se desejar tem o meu blogue "Rosa-dos-Ventos"
«santosnorton.blogspot.com» à sua disposição.
A esse assunto já eu me referi num artigo publicado anteriormente neste blogue.
Compreendo que o "Nova Águia" não queira assumir uma posição tão radical mas no meu blogue não há problemas desses.
Aguardo a sua resposta.
Um abraço bloguiano.
Norton
O meu obrigado ao Renato Epifânio, pela simpatia das suas respostas, sem dúvida, correctíssimas do ponto de vista ético, numa visão diplomática da abordagem que estes assuntos suscitam. Peço desculpa se fui "agressivo" na forma de me manifestar, mas creio não ter ofendido quem quer que seja.
Ao Arnaldo Norton, agradeço a oportunidade oferecida de utilizar o seu blogue, mas creio que talvez tenha feito essa oferta por desconhecer, realmente quem sou.
Posto isso, talvez fosse melhor deixar a sugestão quer ao Arnaldo Norton, quer aos leitores do Nova Águia, de visitarem o site www.didinho.org
Site do Projecto Guiné-Bissau: CONTRIBUTO por mim criado há 5 anos.
Creio que há toda uma necessidade de nos conhecermos melhor uns aos outros. Isso é muito importante!
Cumprimentos
Ddinho
www.didinho.org
didinho@sapo.pt
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