Hoje, no Montijo, decorreu mais um lançamento da NOVA ÁGUIA: o trigésimo. Já alguém me perguntou como tínhamos paciência para fazer tantos lançamentos de uma mera revista. Fosse a NOVA ÁGUIA uma mera revista… Mas a resposta não tem segredo. Está, aliás, estampada na capa da revista: a Pátria, sua actualidade…
Antes de partir, registo mais uma adesão ao MIL: a do Sam Cyrous, que conheci no lançamento em Faro. O texto de adesão é curioso, de tal modo que aqui o publiquei: reconhece-se na Declaração de Princípios e Objectivos, bem como nos textos que aqui eu e o Paulo (Borges) temos publicado…
Lendo depois o resto do texto, parece-me que o Sam concorda mais com os escritos do Paulo do que com os meus. Mas isso não importa. Há várias sensibilidades no MIL que depois se reflectem neste blogue e o tornam num espaço polifónico…
Há vozes que, mais assumida e descomplexadamente, insistem em falar na Pátria, na Cultura, na Lusofonia, há outras que têm um discurso que se coloca a si mesmo acima de tudo isso…
Há também quem considere que o MIL deve ter um discurso apolítico, outros que, ao invés, consideram que o MIL deve também combater nessa frente – caso, por exemplo, da Lara Afonso Oliveira, que aqui há uns dias escreveu: “O que me levou a aderir ao MIL foi a esperança de que as questões de teor político venham a ser discutidas, porque condicionam as restantes, principalmente o modelo económico.”. É também o meu caso, ainda que isso não passe por tornar o MIL num partido político…
Tanta polifonia pode parecer a algumas pessoas excessiva, e nem sempre tem sido pacífica, como se sabe. Mas a ideia nunca foi fazer deste espaço um coro. Por isso…
Pensando nisso e no que aqui se tem passado, cheguei entretanto ao Montijo, ao Cine-Teatro Joaquim de Almeida – onde já tinha estado, com a Romana Valente Pinho, aquando das Comemorações do Centenário de Agostinho da Silva, em 2006. Na cafetaria contígua à sala onde iria decorrer o lançamento, já estavam a Catarina Romão Gonçalves, que organizou toda a sessão, e a Maria Afonso Sancho, nossa MILitante, que estabeleceu os contactos…
A sessão correu muito bem. A pré-anunciada presença da Presidente da Câmara, Amélia Antunes, deu um peso acrescido ao evento. Depois dos discursos da praxe, houve ainda um momento de convívio, onde acontecem sempre conversas bem interessantes: uma delas sobre os complexos em torno da ideia de Pátria…
Houve ainda tempo de acordar com a Presidente da Câmara a compra de vários exemplares da Revista para todas as Bibliotecas da autarquia. Despeço-me, prometendo voltar, com os próximos números…
Entretanto, chega a Maurícia, a grande responsável pelas Festas do Espírito Santo da Arrábida. Já com a sessão acabada, mas ainda bem a tempo de uma boa conversa. Diz-me que a NOVA ÁGUIA foi muito referida na sessão de abertura do ano escolar em Setúbal. Ela prometeu depois passar por cá e contar os pormenores. Também deverão chegar umas fotos por parte da Maria Afonso. Ah, e a Catarina prometeu que iria, em breve, aderir formalmente a este projecto…
E ainda há quem diga que a margem sul é avessa ao MIL! Eles não sabem, nem sonham…
Antes de partir, registo mais uma adesão ao MIL: a do Sam Cyrous, que conheci no lançamento em Faro. O texto de adesão é curioso, de tal modo que aqui o publiquei: reconhece-se na Declaração de Princípios e Objectivos, bem como nos textos que aqui eu e o Paulo (Borges) temos publicado…
Lendo depois o resto do texto, parece-me que o Sam concorda mais com os escritos do Paulo do que com os meus. Mas isso não importa. Há várias sensibilidades no MIL que depois se reflectem neste blogue e o tornam num espaço polifónico…
Há vozes que, mais assumida e descomplexadamente, insistem em falar na Pátria, na Cultura, na Lusofonia, há outras que têm um discurso que se coloca a si mesmo acima de tudo isso…
Há também quem considere que o MIL deve ter um discurso apolítico, outros que, ao invés, consideram que o MIL deve também combater nessa frente – caso, por exemplo, da Lara Afonso Oliveira, que aqui há uns dias escreveu: “O que me levou a aderir ao MIL foi a esperança de que as questões de teor político venham a ser discutidas, porque condicionam as restantes, principalmente o modelo económico.”. É também o meu caso, ainda que isso não passe por tornar o MIL num partido político…
Tanta polifonia pode parecer a algumas pessoas excessiva, e nem sempre tem sido pacífica, como se sabe. Mas a ideia nunca foi fazer deste espaço um coro. Por isso…
Pensando nisso e no que aqui se tem passado, cheguei entretanto ao Montijo, ao Cine-Teatro Joaquim de Almeida – onde já tinha estado, com a Romana Valente Pinho, aquando das Comemorações do Centenário de Agostinho da Silva, em 2006. Na cafetaria contígua à sala onde iria decorrer o lançamento, já estavam a Catarina Romão Gonçalves, que organizou toda a sessão, e a Maria Afonso Sancho, nossa MILitante, que estabeleceu os contactos…
A sessão correu muito bem. A pré-anunciada presença da Presidente da Câmara, Amélia Antunes, deu um peso acrescido ao evento. Depois dos discursos da praxe, houve ainda um momento de convívio, onde acontecem sempre conversas bem interessantes: uma delas sobre os complexos em torno da ideia de Pátria…
Houve ainda tempo de acordar com a Presidente da Câmara a compra de vários exemplares da Revista para todas as Bibliotecas da autarquia. Despeço-me, prometendo voltar, com os próximos números…
Entretanto, chega a Maurícia, a grande responsável pelas Festas do Espírito Santo da Arrábida. Já com a sessão acabada, mas ainda bem a tempo de uma boa conversa. Diz-me que a NOVA ÁGUIA foi muito referida na sessão de abertura do ano escolar em Setúbal. Ela prometeu depois passar por cá e contar os pormenores. Também deverão chegar umas fotos por parte da Maria Afonso. Ah, e a Catarina prometeu que iria, em breve, aderir formalmente a este projecto…
E ainda há quem diga que a margem sul é avessa ao MIL! Eles não sabem, nem sonham…
6 comentários:
Meu caro, acredito que um movimento cívico e social permite várias visões do mundo.
Na realidade não sou averso à política, evitando o partidarismo. Sou mais apartidário que apolítico, na realidade. E acho que o MIL, sem ser um partido, e permitindo a mais que alguns a assumir posições e colaborar no processo poderá permitir que, fora do espaço habitual da política, se possam oferecer alternativas a uma série de temas, infeliz e aparentemente, perenes nas sociedades modernas.
Um abraço.
Ainda bem que o nosso movimento não é um Coro A Uma Só Voz.
Perder-se-ia muita criatividade.
Estou agora a descarregar as fotos de ontem para tas enviar. E as podermos pertilhar com todos.
Abraço MIL
Maria
Nem sempre a uma voz mas em pouco tempo percebi muitas vozes que acreditam ter o ceptro da verdade.
errata: partilhar
Espero não me ter enganado, porque cada vez que se juntam pessoas para um rumo é política.
A minha esperança é de que o MIL e a revista se tornem numa 'escola de pensamento' na qual se encontrem todos os aspectos políticos nacionais, não conheço povo mais naturalmente anárquico que o nosso mas também não conheço nenhum com maior ânsia de um objectivo comum.
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