A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Da Vida encoberta na suposta normalidade - I

"O quarto onde me encontrava dava para o pátio das traseiras de um lote habitado por negros. Os edifícios eram decrépitos, o solo juncado de tábuas, trapos velhos e detritos. Subitamente, cada objecto no meu campo de visão assumiu uma forma de existência com uma curiosa intensidade. De facto, todas as coisas se apresentavam munidas de um "dentro" e pareciam existir do mesmo modo que eu mesmo, com uma interioridade própria, uma espécie de vida individual. E, vistas sob este aspecto, elas pareciam todas extraordinariamente belas. Havia aí, no pátio, um gato que, de cabeça erguida, seguia preguiçosamente o voo de uma vespa que se movia, sem verdadeiramente se mover, exactamente acima dele. Uma mesma tensão vital animava o gato, a vespa, as garrafas partidas... todas as coisas se avermelhavam com um brilho que emanava do interior delas mesmas"

- N.M., testemunho oral recolhido em W. T. Stace, Mysticism and Philosophy, Londres, Macmillan, 1960, pp.71-72 e republicado em Michel Hulin, La Mystique Sauvage. Aux antipodes de l'esprit, Paris, PUF, 1993, p.36.

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