A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Carta a El Rei Dom Manuel, de Pero Vaz de Caminha


Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que nesta navegação agora se achou, não deixarei também de dar minha conta disso a Vossa Alteza, o melhor que eu puder, ainda que – para o bem contar e falar – o saiba pior que todos fazer!Tome Vossa Alteza; porém, minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para alindar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu.Da marinhagem e das singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza, porque o não saberei fazer, e os pilotos devem ter este cuidado. Portanto, Senhor, do que hei de falar começo e digo: A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi, segunda-feira 9 de março. E sábado, 14 do dito mês, entre as 8 e 9 horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grande Canária. E ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, a saber da ilha de São Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto.Na noite seguinte à segunda-feira amanheceu, se perdeu da frota Vasco de Ataíde com a sua nau, sem haver tempo forte ou contrário para que tal acontecesse. Fez o capitão suas diligências para o achar, em umas e outras partes. Mas. Não apareceu mais!E assim seguimos nosso caminho, por este mar de longo, até que terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram vinte e um dias de abril, estando da dita ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E, quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buchos.Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a Terra de Vera Cruz.

leia mais em (http://jeocaz.wordpress.com/category/historia/)
in, dialogos_lusofonos@yahoogrupos.com.br

3 comentários:

Paulo Borges disse...

E neste preciso momento se iniciou uma longa história, um drama, em luz-treva, que hoje aqui se continua. Num certo sentido, aqui nasceu o MIL... Depende de todos nós que este "achamento" redunde afinal em algo globalmente positivo.
É muito interessante, como notou Jaime Cortesão num estudo magnífico, que a palavra "achamento" tenha precedido a de "descobrimento" nos textos portugueses. "Achar" dá conta do carácter imprevisto do surgimento do achado e, se formos à raiz etimológica, do latim "afflare", "soprar para", "inspirar", sugere até o vir da coisa achada ao encontro de quem a acha, como a Ilha dos Amores nos "Lusíadas"...

Anónimo disse...

Interessante. Aquilo que "antes de ser já era"...

Anónimo disse...

Um copista, com artrite.