2. E-ternidade
"O Homem é aquilo que pensa" disse Buda, setecentos anos Antes de Cristo, ouvi eu dizer ontem.
Temos todo o respeito por todos os textos sagrados, sejam Védicos ou Hindús, venham dos Árabes ou dos Judeus, de Buda ou Lao-Tsé...
Todas as pessoas com as suas crenças e fé merecem-nos a maior atenção, e esperamos que o seu sentimento seja recíproco. Esperamos e desejamos que o tempo das fogueiras inquisitórias, da eliminação do outro só porque ousava ser diferente, pertença a um passado triste e de má memória.
Também nós temos a nossa matriz espiritual e para lá das pontes que podemos e devemos estabelecer com todos os outros povos e civilizações, devemos integrar e desenvolver o que é nosso. Recuando, até, ao paganismo lusitano que continua vivo, mas, sobretudo, desenvolvendo a nossa matriz cristã que nos dá os instrumentos necessários para uma magnífica navegação à bolina, com vela triangular e tudo.
Creio que era a essa espiritualidade portuguesa, ou deverei dizer lusófona(?), de interesse mundial, e mais além, que Agostinho da Silva se referia quando rebuscou do fundo da nossa alma histórica o culto popular do Espírito Santo.
Ele que dizia que a melhor religião, decerto, seria aquela que conseguisse pensar todas as outras...
Ou será que não foi bem assim?
Luis Santos
(o título do texto tem música. basta clicar em cima. desta vez é dedicada ao meu Amigo Rui Augusto).
"O Homem é aquilo que pensa" disse Buda, setecentos anos Antes de Cristo, ouvi eu dizer ontem.
Temos todo o respeito por todos os textos sagrados, sejam Védicos ou Hindús, venham dos Árabes ou dos Judeus, de Buda ou Lao-Tsé...
Todas as pessoas com as suas crenças e fé merecem-nos a maior atenção, e esperamos que o seu sentimento seja recíproco. Esperamos e desejamos que o tempo das fogueiras inquisitórias, da eliminação do outro só porque ousava ser diferente, pertença a um passado triste e de má memória.
Também nós temos a nossa matriz espiritual e para lá das pontes que podemos e devemos estabelecer com todos os outros povos e civilizações, devemos integrar e desenvolver o que é nosso. Recuando, até, ao paganismo lusitano que continua vivo, mas, sobretudo, desenvolvendo a nossa matriz cristã que nos dá os instrumentos necessários para uma magnífica navegação à bolina, com vela triangular e tudo.
Creio que era a essa espiritualidade portuguesa, ou deverei dizer lusófona(?), de interesse mundial, e mais além, que Agostinho da Silva se referia quando rebuscou do fundo da nossa alma histórica o culto popular do Espírito Santo.
Ele que dizia que a melhor religião, decerto, seria aquela que conseguisse pensar todas as outras...
Ou será que não foi bem assim?
Luis Santos
(o título do texto tem música. basta clicar em cima. desta vez é dedicada ao meu Amigo Rui Augusto).
3 comentários:
Na eterna mentira de todos os deuses, só eles são toda a verdade...
Muito obrigado, amigo, deveriam existir mais pessoas assim, que defendam as minorias religiosas, porque tenho sido muito perseguido e incompreendido por ser um acólito de Lucifer. As pessoas são más, Lucifer é bonzinho e, apesar de ser o Dono disto tudo, nunca tirou nada a ninguém, é amigo dos pobrezinhos, dos animais e - pelo que há de mais sagrado lhe juro - uma vez até já o vi a beijar uma ovelhinha.
Bem haja!
O seu comentário é um bom exemplo da grande riqueza que temos em mãos quando reflectimos sobre a diversidade no género humano. Quer dizer, as variáveis concretas das infinitas possibilidades que existem dentro de cada um de nós.
É muito importante a ideia de bem agir, sim.
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