A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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terça-feira, 29 de julho de 2008

Mais um texto para o 2º número da Revista...


Gilda Nunes Barata

ACÇÕES OU VENDAVAIS COM ESPUMA?

“O sol pode fazer dias longos: dias grandes só os fazem e podem fazer as acções” (António Vieira)


As acções são mais longas que um vendaval. São espíritos galopantes, corpos que significam os dias ou os retiram de significado.
Todas as acções da minha vida foram até aos outros sem que eu soubesse ao certo da sua justiça. Muitas das pessoas que me magoaram não tinham conhecimento da acção mais justa a aplicar ou da sua alternativa. Não há merecimento ou perdão.
As pessoas não pesam as suas acções da mesma maneira que, elas, as acções não retiram às pessoas muito do seu consentimento. É um jogo ilusório pensar que fomos sempre justos. Fomos sendo justos fragmentariamente. O importante era não sabermos tudo e desse não saber tudo retirarmos o ensinamento.
Agi injustamente quando tinha na minha posse uma vontade sincera. Fui sincera, vezes sem conta, o que me tornou desajustada ao justo, algumas vezes.
Se são acções elevadas que fazem dias elevados, teremos que estar atentos e dedicados. A delicadeza. A força vigiada para conseguir o equilíbrio.
As acções não podem ser só paixão nem só prudência. Há pessoas que se tornaram entes amargurados com o ser incógnito de tanta prudência. Acções apaixonadas manifestam-se as mais enganadoras de todas. Ferem muitos e enquanto não ferem, alinham condições preparativas para esse imediato ou futuro descalabro.
Uma só acção pode justificar um dia. O dia dessa acção ficar pleno. De entre muitas acções, ao longo de um dia, é preciso compreender a essencial. Dar uma sopa a quem tem fome é mais valioso que deixar os outros bem impressionados connosco.
Não fiquemos zangados connosco muito tempo, com os outros que a zanga tenha duração menos nefasta que a ausência total da mesma. O outro precisa de saber o que sentimos, para que tenha um sinal para temperar o respeito.
Na bondade, nem todas as acções se ajustam ao Bem. Há tantos homens que procuram nas acções bondosas fins errados. Há homens que reagem ao Bem com lentidão e dele – Bem – não mais se protegem.
O Bem pode trazer muita infelicidade, se a expectativa da felicidade ainda não estiver preparada para combater os caminhos ínvios.
Todo o começo é precioso. Perdem-se muitos começos por finais viciados.
Ninguém mais consciencioso do que aquele que segue o negrume para dizer do muito que se faz sem luz…

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