A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 19 de junho de 2008

GLOBALIDADE LINGUISTICA (Parte 2)

Resistir a quais quer preço. No contesto atual uma resistência de esta maneira parece suicida. No caso do galego para poderes ter uma mínima esperança de sobrevivência como língua minoritária que compartilha espaço em inferioridade de condições com uma língua internacional, a única forma de um mínimo sucesso e optar pelo modelo basco: um modelo que de confronto direto com a cultura e a língua que durante séculos invadiu seu território.Mas este confronto traz consigo, primeiro uma acumulação de forças da que o galegismo, a dia de hoje carece (é de sublinhar que no processo de acumular essas forças o galego se pode ter perdido definitivamente); depois há que ter um tecido econômico, empresarial afim a causa, ao fim dispor da capacidade de disputar o governo; e logo ainda estar a preparar-se para disputar metro a metro o espaço dominante que ocupa a cultura imposta pelo dominador. O qual com leva um desgaste extraordinário, numas condições de conflito permanente. É certo que no caso basco desde que o nacionalismo de direita ostenta o poder em Euskadi é certo que o processo de desaparição da língua autóctone tem sido travado, e inclusive o Euskera tem ganhado já espaços não só institucionais ou educativos, mas também é certo que em condições muito mais favoráveis o desgaste é superior, isso excluído já o problema armado. Com tudo a problemática gerada pelo denominado plano Ibarretxe, demonstra ate que ponto nem o próprio nacionalismo institucional acredita que dentro do marco atual o Euskera possa resistir. Inclusive eu iria um pouco mais longe, e ainda numa Euskadi livre associada ao Estado Espanhol, ou mesmo independente, quantos decênios pode o Euskera resistir. É evidente que ainda que o mesmo ocupe sem competências o espaço territorial que lhe é natural a realidade de intercomunicação que mundo vive obriga a língua minoria a abrir seu espaço ao ensino de outras línguas. E em verdade a dinâmica atual a longo prazo é que as línguas globais vaiam pouco a pouco ocupando cada vez mais territórios. Então a dinâmica a seguir para a sobrevivência é a gastar imensos recursos na defesa de essa língua minoritária que obriga ao esse pais a contar com uma rede econômica muito eficaz que gere os mesmos. Como competir, se não, dentro de uns anos com as televisões digitais globais, com os mercados associados globais de editoras, casas discografias, etc?: A dia de hoje o galego não conta com nenhuma de estas vantagens, e sim, porém com as desvantagens, o qual torna claro que adotar para o galego uma estratégia própria de língua minoria em resistência é simplesmente suicida.No entanto o galego conta com alianças e amizades das que o Euskera e Catalão carecem. Mas para que uma política efetivas adaptada a realidade do pais tenha sucesso é necessário para já poder ativar essas alianças, reconhecendo a universalidade da língua e a sua pertença ao tronco comum da que faz parte. Desde a Internet as televisões digitais, as editoras globais, mesmo desde o ponto de vista financeiro - econômico, o galego conta com mais menos presença que outras línguas de caráter universal, tem no mundo. Desperdiçar este rico apoio renunciar a colaborar com ele, é nesta altura também suicida. Então se as políticas que se estão levando a cabo desde o Governo Autônomo.
Artur Alonso Novelhe (Galiza)

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