A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 14 de junho de 2008

Enigmas da Emigração/Imigração

Em Portugual somos emigrantes, porque saímos do País, mas nos Estados Unidos somos imigrantes, porque viemos de fora. Esta é a diferença que confunde algumas pessoas, mas hoje pretendemos levantar uma questão que nos intriga e que parece um enigma.
Mas, para tal pedimos ao nosso Santo António de Lisboa que nos ajude, ele que está sempre pronto a socorrer os portugueses, e hoje é o seu dia.
Devemos acrescentar que, depois de visitarmos a Basílica de Santo António, em Pádua, Itália e verificarmos o respeito e a devoção a este santo lusitano, sentimo-nos mais propícios para lhe implorar ajuda.
Bem sabemos que podemos estar a falar para os peixinhos, como fez Santo António... mas, mesmo assim vamos tentar expor o seguinte:
Os açorianos e os portugueses em geral são considerados, por governantes e políticos lusos de todos os quadrantes, "os melhores embaixadores de Portugal."
Qual a razão porque dizem isso de nós imigrantes? Naturalmente por tudo aquilo que fazemos para "levantar hoje de novo o esplendor de Portugal." São as nossas iniciativas e apoio para proporcionar o ensino da nossa Língua; são as nossas associações que desfraldam orgulhosamente a Bandeira das Quinas, com a dos Açores e com a da Madeira; são os nossos trabalhos para nos afirmarmos como luso-americanos, o que dignifica as nossas origens; é o respeito que merecemos dos outros grupos, como se viu ainda no passado dia 3, na State House, em Boston, enfim são tantas as coisas, que por tabela chegam a Portugal e o honram.
E depois? Para além de nos chamarem bons embaixadores, o que fazem por nós?
Ainda em tempo de celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, continuamos a perguntar o que merecemos por parte de Portugal, como Comunidades? E não falamos nas nossas remessas, e na abertura de sucursais de bancos portugueses no nosso meio.
Sem tentar encobrir algumas coisas que, principalmente do Governo Regional dos Açores, são dignas de crédito, e do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, achamos que, na verdade, naquilo que mais nos toca, pouco se tem feito. E o que mais nos toca é a saudade.
Não queremos que explorem a nossa saudade, mas sim que a matem, e para a matar, é preciso que nos recebam bem, o que começa pelas viagens.
Muita gente diz que estrangeiros europeus pagam muito menos que os portugueses que vivem no estrangeiro, para se dirigirem para os Açores...
"Contra os canhões marchai..." Isto são canhões afrontosos apontados à nossa dignidade. Somos tão açorianos como os melhores, e merecemos mais do que qualquer estrangeiro. Mas nem o preço único conseguimos...
Para além disso, chega-nos agora notícias que, em reconhecimento do contributo dos imigrantes nos Açores (estrangeiros), admite-se que possam ter acesso às tarifas aéreas promocionais disponíveis para os residentes no arquipélago, enquanto não se admite que os emigrantes açorianos possam beneficiar desse privilégio, apesar dos contributos, que há muito mais de cem anos prestados à origem, em cada freguesia açoriana.
Que poderemos fazer para merecer mais? Amar mais os Açores? Mandar mais dinheiro, roupas, comida? Ajudar mais igrejas, clubes, bandas de música?Não. A injustiça, a incompreensão e a ingratidão estão do lado de lá.
Santo António nos valha!
Manuel Estrela
Fonte: O Jornal

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