A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

O que se espera de todos e cada um de nós ?

No momento em que a Nova Águia e o Movimento Internacional Lusófono levantam voo, emplumados de mais de meio milhar de sempre crescentes adesões em todo o mundo lusófono e fora dele, o que se espera de todos e cada um de nós ? Mais um movimento de fugazes entusiastas para ficar na história sócio-cultural do país, ser referido nos compêndios escolares daqui a um século e ter deixado tudo na mesma ? Ou um movimento que desde já faça sua a diferença que deseja para Portugal, a comunidade lusófona e o mundo ? Um movimento de pessoas que não se satisfaçam com dizerem que aderiram ou são assinantes disto ou daquilo, com terem o nome numa revista ou num blogue, com porem mais um emblema na lapela ou sentirem que pertencem a um novo clube, mas que realmente estejam dispostas a reflectir, viver e partilhar as ideias contidas nos manifestos da Nova Águia e do MIL, com todo o incómodo e desassossego que isso possa causar aos hábitos e rotinas mentais, culturais e sociais de um país atolado num marasmo de indiferença e conformismo ? Um movimento cujos indivíduos e núcleos tomem iniciativas, organizem encontros, debatam e realizem ideias, assumam a responsabilidade de uma cidadania activa que repense e refunde o sentido de haver Portugal ? Um movimento que, de forma séria, firme e ponderada, com respeito por e em diálogo com todos os que pensem de forma diferente, assuma ser alternativa ao estado actual das coisas ?

Digo isto porque não posso deixar de sentir um contraste entre o crescimento rápido e entusiasta das adesões à Nova Águia e ao MIL e as poucas iniciativas autónomas dos aderentes, que parecem estar a continuar a passividade secular dos portugueses, que tendem a ficar à espera que decidam e pensem por eles. A Direcção da Nova Águia e a Comissão Coordenadora do MIL podem e devem impulsionar e catalisar este movimento, mas ele nunca existirá, como um verdadeiro movimento de renovação, se as nossas iniciativas não encontrarem eco nas iniciativas dos múltiplos núcleos de aderentes espalhados por todo o país e pelo mundo.

Espero que os vários lançamentos da Nova Águia sejam pontos de encontro para aqueles que abraçam este projecto, espero que os aderentes em cada cidade e região tomem a iniciativa de se conhecer e organizar para planearem estratégias conjuntas de divulgação deste movimento, espero que todos se mobilizem e dêem o melhor de si para que estejamos à altura do melhor da nossa história e cultura e daqueles que nos inspiram. Espero que desde já e até ao final das nossas vidas sintamos que estamos realmente a marcar uma diferença e a contribuir para que haja um novo Portugal, uma nova Comunidade Lusófona e um novo Mundo.

"Eu, da raça dos Navegadores, desprezo tudo o que seja menos do que descobrir um Mundo Novo !" - Álvaro de Campos

6 comentários:

David Nunes disse...

Eu sou da opinião que é tudo uma questão de educação e de força de vontade. Hoje os portugueses ainda esperam que seja um governo, um Estado a resolver os problemas que se deparam no seu dia-a-dia. Fomos educados nesse sentido e continuamos a ser educados assim. Somos ensinados a ser passivos ao longo da vida e talvez por isso é que algumas pessoas se deem ao luxo de cometer certas “proezas” e saírem impunes.

O MIL, na minha opinião, vem preencher uma lacuna que faltava na sociedade que era a criação de um espaço que permitisse a comunicação entre as várias comunidades lusófonas. E nesse aspecto a internet ajudou imenso. Agora uma coisa é aderir através da internet sentados comodamente na nossa cadeira, outra é ter que nos deslocar às várias iniciativas do movimento. Mas acho que é tudo uma questão de tempo e paciência. Eu pessoalmente espero estar presente no lançamento da revista em Lisboa, pois acredito que esta é realmente uma iniciativa que nos direcciona no caminho certo e que poderá ser um ponto de união comum entre todos.

Anónimo disse...

Eu acho que o que está em causa é mais do que "nos deslocar às várias iniciativas do movimento"... O que se nos pede é que tomemos iniciativas !

Renato Epifânio disse...

Exacto! Mas estou esperançado que esta série de lançamentos seja o primeiro grande momento de encontro dos membros do MIL. E de debate da nossa "Declaração de Princípios e Objectivos". E de dinamização de outras iniciativas... AGORA É A HORA!

David Nunes disse...

Concordo com a Rute, no entanto participar nas iniciativas do movimento poderá ser considerado o minimo de contribuição e talvez a partir dai seguir o exemplo e cada começar as suas próprias iniciativas, sejam elas em nome do MIL ou de outro movimento.

Anónimo disse...

Acho que a melhor forma de dinamizar as coisas é descentralizar e passar responsabilidades, do site inclusive.
Passemos às comunidades Língua, Filosofia, Teatro, Artes Plásticas, Cinema, BD.
Descentalização para a dinamização. Deve haver especialistas desdas áreas dentro da Nova Águia, eles precisam é que alguém lhes dê asas. As pessoas sabem os princípios da nova àguia, agora é só saber quem quer voar, ou seja, quem gostaria de dinamizar um destes grupos.

Hugo Lúcio disse...

É com agrado que tomei conhecimento e apoio esta vossa iniciativa de aproximação da comunidade lusófona.
Ainda não tive oportunidade de acompanhar os vossos lançamentos da revista mas conto estar disponível no próximo dia 24.
A minha sugestão é a mobilização e aproximação dos povos lusófonos através da cultura.
Compreendermos e enquadrarmos raízes culturais é importante para nos enquadrarmos como comunidade unida.
Sugiro por isso, a promoção dos eventos que de alguma forma estejam relacionados com a nossa identificação lusa e também o apoio a todas as iniciativas que nos dêem a conhecer as nossas raízes tradições e diferenças culturais, respeitando-as e aceitando-as como identificação primária de um povo antes de integrar uma comunidade lusófona.
Poderão ser divulgados no vosso blog outras iniciativas extra vosso programa de actividades mas que de certa forma estejam relacionados com o que nos identifica e aproxima como cultura lusa.