Um ano depois, nem sinal de vida da pequena Madeleine Beth McCann, que desapareceu na Praia da Luz (num aldeamento turístico de luxo), Lagos, Algarve, Portugal, na noite de 3 de Maio de 2007.
Nas primeiras duas semanas de investigação estiveram no terreno 86 inspectores da PJ, dos quais 70 foram deslocados de Faro e Lisboa. A estes, juntaram-se quatro especialistas e seis técnicos superiores e o dispositivo da GNR.
As buscas prosseguiram meses a fio.
Os cérebros da investigação criminal são chamados ao Algarve e, a partir da Praia da Luz, é montada a maior caça ao homem alguma vez vista em Portugal.
Foram seguidas mais de 500 pistas falsas…
O crime de rapto é admitido ao segundo dia, meses depois segue-se a tese da morte, mas, o corpo da pequena Maddie continua por encontrar.
Pistas inconclusivas, vários suspeitos (os pais, os amigos, o intérprete, um técnico de informática russo) e nada!
Maddie terá sido vista segundo uma turista norueguesa em Marrocos numa bomba de gasolina, horas depois do rapto...
Semanas depois, era vista em Creta, uma ilha grega do Mediterrâneo...
Há quem esteja farto desta notícia e há quem diga que foi dado demasiado tempo de antena ao caso e que isso aconteceu devido à menina ser de nacionalidade britânica e os pais serem de outra classe social.
Há quem diga ainda que ninguém se preocupa com as crianças que morrem no Darfur, no Sudão, na Palestina e no Iraque...
Há quem contraponha, que a polícia portuguesa não empenhou os mesmos meios, nem deu a mesma atenção, quando o Rui Pedro desapareceu há cerca de dez anos.
Todos estes argumentos são válidos...
Mas, devemos todos parar para pensar um pouco. Caramba, a menina desaparecida tinha 4anos!
Foi separada da sua família.
Esta e outras histórias de crianças que desapareceram e que não voltaram a aparecer merecem ser contadas até à exaustão, para que não caiam no esquecimento, porque os pedófilos ou as máfias organizadas que traficam pessoas para os seus mais sinistros fins (adopção, escravidão, prostituição, tráfico de órgãos, pedofilia e pornografia) merecem ser perseguidas e severamente punidas.
Claro que a imprensa fez um aproveitamento da história até mais não.
E o governo inglês meteu o dedo nesta história, forçando a demissão de profissionais dedicados(!?)
Impensável...
Como se pode movimentar livremente, por essa Europa fora, uma pessoa suspeita de raptos de menores?
Como pode funcionar impunemente uma rede que se dedica à pedofilia?
E a Polícia não lhe(s) deita a mão!?
Onde anda a Interpol?
E a Europol?
Estaremos realmente seguros?
Que interesses escondem os poderosos?
Deve haver um submundo, para além da nossa imaginação, onde tudo é permitido, circulação de armas, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, de seres humanos (para os mais variados fins), diamantes, armas nucleares(!)...
Onde o dinheiro é Lei.
E a Lei e o Estado nada podem fazer.
E o que pensar dos casos passados na Áustria, na Alemanha, na França, na Holanda, na Inglaterra, na Suíça, na Espanha e em Portugal, Madeira e Açores?
Enfim é bom nem pensar nisso...
Um caso para Fox Mulder e Dana Scully...
A verdade anda algures por aí...
Mas o que faríamos se fosse a filha, a neta ou a sobrinha de um de nós?
Estaríamos a esta hora a bater com a cabeça na parede...
1 comentário:
No entanto, logo que rebenta uma bomba prender logo os terroristas todos, prendem-nos mesmo sem ainda terem rebentado bombas e às vezes até sem eles próprios, os futuros terroristas, saberem ainda que o são.
Será que os terroristas são todos muito estúpidos e os raptores de crianças muito inteligentes?
Em caminho, haverá notícia da tal polícia encarapuçada que anda por ai à solta ter visitado algum grande supermercado ou Hotel de 5 estrelas?
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