Ilmo. e Exmo. Senhor Octávio dos Santos,
O que causa o facto de a si me dirigir neste formato são duas chamadas de atenção: a primeira será, como de resto V. Ex.ª esperava, a assertividade na discordância e o direito de tecer publicamente considerações sobre o que eloquentemente escreveu, apelando ao seu saber democrático e sentido ético; a segunda fazendo o pedido que atente à ameaça do grassar exponencial de comportamentos doentios da parte de V. Ex.ª já há muito comprovados por quem sobre o assunto entende.
Falar de respeito, vindo de V. Ex.ª, é ridículo, provocatório e preocupante. Ridículo porque quem exige respeito e ser respeitado não se dá a trocadilhos de mau gosto com o nome dos outros, e repare que o de V. Ex.ª dá para os fazer, coadunando-se até com a postura que adoptou neste magnífico espaço. Provocatório porque do texto do Senhor o que ressalta é ódio, o seu ressentimento e inadequação democrática uma vez que o faz num espaço que tenta demarcar-se das teias da mediocridade, e preocupante pois notam-se tiques de grandiosidade e endeusamento verdadeiramente insanos.
Pensará V. Ex.ª que está incumbido homem do leme do Quinto Império, que se arroga, qual semideus, do direito e dever de educar-nos tessiturando do alto da sua vasta Visão novas posturas, atitudes e comportamentos?
Peço-lhe humildemente que aceite a ajuda outrora oferecida e agora vincada para tentar aceitar, e consequentemente tratar do problema, que algo não está bem com o Senhor.
Despeço-me na expectativa de que, mesmo com muito esforço e raiva, consiga parar com a obsessão compulsiva por o que faz quem navega alegremente crente neste espaço e ainda, mesmo correndo o risco de já estar a pedir demais, que dê a si próprio uma oportunidade de viver feliz sem a espada pungente da doença aos seus ombros.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
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4 comentários:
Caro Miguel, gabo-lhe a paciência. Confesso que a minha não é muita embora a educação seja um pouco maior.
Cada vez me convenço mais, que lidamos com uma figurinha rancorosa e faminta de atenção; está-lhe no sangue, talvez no intento, mas eu não posso com corjazinhas destas. Caquinha pior não há.
Penso ser um disparate tentar entabular conversa com este especialista do léxico que, nunca apresentou algo de relevante ou importante sobre a posição que defende, mas apresenta amiúde, invectivas, de que aquele último post de dedinho acusador, bem impregnado de fobias particulares, é significativo.
Pelo meu lado, só espero que o Sr. Octávio mantenha aquela pose elegante: a cagar. Nada lhe cai melhor, garanto.
Caro PiresF: Nada terei de dizer mais ao Sr. Santos. Mas não me queria escudar numa caixa de comentários, como tal, ali está a primeira e única carta ao especialista do léxico. Tudo o mais, fá-lo-ei num dos meus blogues.
Felicitemos é a hora da serpente em forma de águia hoje!
Isso eu percebi, Miguel. Aliás, penso que temos alimentado o ego mesquinho desta figurinha de pagode, comentando posts que valem apenas um desdém solene e, provavelmente, este representante dos vendedores de banha da cobra - uma certa brigada do reumático da patranha, já pensará em preencher os papéis para doar o cérebro em vida, pensando ter ali mais que palha.
Estou convencido que Vitorino Nemésio, referia esta gentinha quando escreveu esta quadra (cito de memória):
Pilriteiro dá pilritos,
Porque não dás coisa boa?
Cada um dá o que tem,
Conforme a sua pessoa…
Um abraço.
Creio que a exposição demorada da testa mirando o umbigo traz demasiado afluxo de sangue. Consequentemente o cérebro fica afectado e impossibilita a sua doação...
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