Caros Amigos da NOVA ÁGUIA e do MIL
Regressei há poucas horas do Porto. O lançamento da NOVA ÁGUIA foi um rotundo sucesso. Quase duas centenas de pessoas só na primeira sessão (em breve publicarei aqui fotografias e um excerto da gravação vídeo do evento).
Nestes dois últimos dias, em que igualmente participei num Congresso sobre a Saudade em Homenagem a Dalila Pereira da Costa, não tive muito tempo para ir acompanhado o que neste blogue entretanto se foi escrevendo.
Estive agora a fazê-lo e há coisas que me desagradaram. Bastante.
Este sempre foi e continuará a ser um espaço de Liberdade. Mas, por isso mesmo, também de Responsabilidade. Uma não é sem a outra.
Exorto, pois, todos os membros da NOVA ÁGUIA e do MIL a assumirem isso mesmo. Quem não o fizer, será daqui banido…
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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22 comentários:
Ou seja, os afazeres múltiplos deixaram a casa ao abandono.
Bem me estava a parecer.
Abraço!
Viva Portugal!
Caro Renato: de acordo. É bom ver que está atento.
Caríssimo Renato, finalmente uma posição. Mais vale tarde que nunca.
Abraço Mil.
Bem escrito e oportunamente redigido.
Esperemos ver agora alguma contenção verbal e argumentativa onde esta tem rareado.
A bem da boa defesa dos argumentos diversos que todos temos e da eficiente explicação dos mesmos.
"Ou seja, os afazeres múltiplos deixaram a casa ao abandono."
Nao e bem assim ...
Ana... e se começasses a comentar o que tem pertinência de comentário?
klatuu:
e se encontrasses outros afazeres?
E se começasses a ser educado? Ou o teu afã censório só aprova o que tu mesmo pensas e escreves?
P. S. Isso foste tu a tentar dar-me uma lição de boas maneiras? Ou é apenas a tua confissão de impotência argumentativa?
P. P. S. Mas tiro-te o chapéu, este mês já tiveste um momento de inteligência: teres apagado a ignomínia da proposta de «código da censura blogueira».
Conhecendo bem a idiossincrasia do «portuga», desde o dia de lançamento da «Nova Águia» (19.05), onde estive presente, que me surgiu a ideia de vos propor a criação de um página «web» (mantendo-se, evidentemente, o blogue como «dinamizador» das ideias e não-ideias... e com «links» recíprocos, pois claro) - para que, quem se queira informar sobre os voos da nobre ave, não tenha que «apanhar» com «lutas de capoeira» como as que tem vindo a assistir... entre a «pardalada».
Saudações mátrias e votos de perspicazes e fecundos voos pelo empíreo do V Império.
Vale, fratre!
"para que, quem se queira informar sobre os voos da nobre ave, não tenha que «apanhar» com «lutas de capoeira» como as que tem vindo a assistir... entre a «pardalada»."
Na minha opinião, esta parte era escusada pois parece justamente um voo de pardal.
Quanto à informação, ela está aqui.
Não concordo com a sua proposta.
No entanto é salutar escutar outras vozes.
A internet, como se sabe, é a nova galáxia conceptual da informação... mas para que os «nautas», digamos assim, não se percam no labirinto dos links e da própria informação, é preciso que se tenha uma estrutura eficaz e que direcione os visitantes para as suas pesquisas específicas; daí, a necessidade de dar informação «precisa» sobre os temas.
Ora, o que acontece nos blogues, é que a informação que aí se encontra é um pouco labiríntica (o que não significa que não seja útil! e daí eu achar que se deve manter o blogue.), i.e., «distrai» muitas vezes daquilo que é (o) essencial.
Quanto à opinião negativa, significa que não se compreendeu (ainda) o alcance e a especificidade dos dois meios informativos.
Saudações,
Caro Augusto Cardeal, de facto, muito do que já aqui se disse -refiro-me ao que importa reter, perde-se por aí como diz e a página web é uma solução. Essa questão já foi aqui discutida e, se não me falha a memória, o Clavis, ficou de estudar o assunto.
PS: Se bem o conheço, quando menos esperarmos, aparece feita.
São estes os passarinheiros com que devemos contar, para melhorar as nossas aéreas boas maneiras, a nossa cultura de almanaque e o nosso Latim!
Estou quase a sentir-me em estado de gratidão mística.
Já nem pergunto se leram e perceberam a «Mensagem», obra que todo o pretenso intelectual segura uma vez numa mesa de botequim - mas pergunto se alguma vez leram um exemplar de «A Águia»??
Acredito que não.
A Águia: adesão e dissidência (1912/1914)
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Fernando Pessoa realiza em 1912 a sua estreia literária na revista A Águia, agora na sua segunda fase e sob a direcção literária de Teixeira de Pascoaes. A sua estreia tem início no nº 4 desta publicação, com uma série de estudos em torno da Nova Poesia Portuguesa, publicados entre 1912 e 1913.
Pessoa sente-se atraído pela doutrina subjacente a esta publicação e adere ao patriotismo, nacionalismo, espiritualismo e intenção de despertar e expalhar a alma portuguesa, que os orientadores desta publicação - Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra - detentores de um prestígio considerável na cena literária portuguesa, proclamavam. O amor patriótico de Fernando Pessoa e as suas reflexões sobre Portugal iriam culminar, como se sabe, na Mensagem.
No entanto, em breve surgem discordâncias de Pessoa em relação à doutrina e a alguns dos colaboradores desta publicação; estas discordâncias fazem-se acompanhar por um ampliar dos horizontes do poeta para campos muito diversos daqueles que se cultivavam pelos poetas de A Águia. Em 1913 escreve um artigo para a revista Teatro no qual critica Afonso Lopes Vieira, um dos colaboradores da revista A Águia, a propósito do seu livro Bartolomeu Marinho. O afastamento de Fernando Pessoa deste grupo de poetas reunidos em torno do órgão da Renascença Portuguesa culmina em finais de 1914, quando esta publicação mostra um profundo desinteresse em publicar o seu drama estático O Marinheiro. Esta ocorrência marca o rompimento do poeta com a revista.
Fonte: http://www.ufp.pt/ - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Dois anos foi o bastante!
Caro Augusto Cardeal:
O que discordo é que se faça uma página para "despistar" pardalada.
Concordo sim com o resto que disse.
Gabo-lhe a paciência para ser tão eloquentemente paternal e achar que não é compreendido, compreenderá que discordar não significa não compreender.
Estou uma vez mais abismado com tamanho conhecimento ornitólogo que anda por aqui, tais os seres emproados, uns com tiques de peru outros de pavão outros travestidos de grifos entre outros quase semideuses voadores...
Enfim, os iluminados do costume que, desonestamente na sua intelectualidade, moral e ética cacarejam, trémulos e imberbes, de espada na mão a sua Lusofonia e douto conhecimento.
Esquecem-se esses senhores que por detrás dos nossos avatares existe um ser pensante, assertivo nas suas posições, não menos letrado e culto, e que -se calhar- ocupa espaço nas suas bibliotecas com outro nome.
Lusofonias de títulos, dispenso.
É realmente necessária serenidade e muito humor para aturar isto. O melhor será estar na sombra. Em minha casa já estes senhores tinham
sido assados à lareira.
Caro Klatuu, acertou na mouche.
Que viva a Nova Águia, Portugal e a Lusofonia!
Klatuu:
Eus um contributo para o teu auto-conhecimento:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Troll_(inform%C3%A1tica)
Nem quero ver.
…Existem alturas em que o silêncio vale oiro, o problema, é o “garimpeiro" percebê-lo.
Clavis, verifico que persistes na intenção de te demonstrares malcriado e, como tal, incoerente com os pruridos censório-moralistas que aventaste.
Cada vez entendo melhor os teus incómodos em relação a quem não só não pensa como tu, mas te arreia nas orelhas quando erras.
Nunca afirmei aqui que não houve um momento menos feliz umas catacumbas abaixo. Mas, se se reflectir sobre o filme dos acontecimentos - para o qual o blogue do Miguel Barroso muito contribui com nova informação -, não partiu da minha pessoa os primeiros patamares da coisa, longe disso.
Quem não se sente, não é filho de boa gente. Nunca usei termos menos educados, até que um cavalheiro - ainda que na cobardia de um plural e referindo-se muito mais ao Miguel que a mim - também me chamou «anarca» e «gentalha».
És tu que estás a fazer uma figura tristíssima; não só estás a demonstrar uma infantil incapacidade de aceitar a crítica, como também a optar pelo insulto rasteiro e vil.
Colocas-te na situação de me conceder todo o direito a ofender-te como bem me aprouvesse, mas, ao contrário da ideia mesquinha que pareces querer difamatoriamente fazer passar, sou mais educado do que tu.
A tua demonstração de cretinice passaria no crivo do teu «código de censura blogueira»??
Oh klatuu esse clavis não tem mais nada que fazer?
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