A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 27 de maio de 2008

Entrevista a' O Primeiro de Janeiro (III)

– Quais foram ou ainda são os maiores desafios para colocar esta revista no mercado?

Paulo Borges: Os desafios maiores são assegurar a sua distribuição por todo o país e, tanto quanto possível, pelo mundo lusófono e assegurar um número de assinantes que, progressivamente, torne a revista auto-sustentável. Temos a expectativa de que isso aconteça a médio prazo, em função do grande número de adesões a este projecto, que excede já neste momento o meio milhar de pessoas em todo o espaço lusófono.
Celeste Natário: Para este primeiro número, tivemos o apoio da Câmara Municipal de Amarante e da Mota-Engil. Esperamos que esse apoio se mantenha, pelo menos até que a revista se torne auto-sustentável…

Renato Epifânio: Para a edição e distribuição da revista, estabelecemos uma parceria com a Editora Zéfiro, que já tem aliás um excelente catálogo de edições na área da cultura portuguesa, nomeadamente de obras sobre Agostinho da Silva. O seu responsável, Alexandre Gabriel, está também muito empenhado neste projecto…

– De que forma se desenvolve o vosso trabalho, nomeadamente, em termos da escolha dos temas de cada edição, bem como dos colaboradores que para ela escrevem?

Paulo Borges: É um trabalho conjunto entre a Direcção e o Conselho Editorial, cabendo a decisão final aos directores da revista. Procuraremos dedicar números temáticos a grandes questões da cultura portuguesa, desde “a ideia de Pátria”, neste primeiro número, até a “António Vieira e o futuro da Lusofonia”, no segundo, o diálogo entre Culturas e Civilizações, o Iberismo, a Europa, etc. Quanto aos colaboradores, serão dirigidos convites quer a nomes consagrados da nossa cultura, quer a novos valores que estejam a despontar, havendo ainda lugar para textos que nos sejam enviados, caso sejam de reconhecida qualidade. Apesar da revista ter o ideário definido no seu Manifesto, assume-se como um espaço plural, aberto a diferentes perspectivas.

Celeste Natário: Sublinho isso: um espaço plural, aberto a diferentes perspectivas.

– Num lado mais pessoal, como decorre o trabalho entre os três elementos da Direcção. Nem sempre são fáceis as Direcções colegiais…

Paulo Borges: É um trabalho gratificante, pois decorre de uma grande afinidade de perspectivas e de um longo conhecimento mútuo, enraizado na investigação e docência na área do pensamento e da cultura portuguesa.

Celeste Natário: Acho que tem sido muito enriquecedor para este projecto. As nossas três sensibilidades têm-se complementado…

Renato Epifânio: Sobretudo, há uma relação de relação de confiança mútua. E isso é fundamental…

– Ao que sei, a «Nova Águia» é um órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono. Gostaria que falasse um pouco dos objectivos em que se enquadra o MIL

Paulo Borges: A “Nova Águia” surge vinculada a três entidades, a Associação Marânus/Teixeira de Pascoaes, de Amarante, que é a nossa sede Norte, a Associação Agostinho da Silva, de Lisboa, que é a nossa sede Sul, e o MIL: Movimento Internacional Lusófono. O MIL corresponde ao movimento cívico, pedagógico e cultural proposto no Manifesto da “Nova Águia” e pretende continuar o Movimento da “Renascença Portuguesa” no início do século XX, cujo órgão era “A Águia”. O MIL tem uma Declaração de Princípios e Objectivos que pode ser lida no nosso blogue e pretende promover a discussão pública do sentido de Portugal e da Lusofonia, contribuindo para uma cidadania mais activa. O MIL propõe a aproximação progressiva, a todos os níveis, dos povos e nações lusófonas, unidas pelo ideal de uma comunidade planetária mais consciente, livre e solidária. Há que efectivar a ideia da CPLP, que tem estado muito pouco operacional, e promover a língua e cultura portuguesa, bem como a cultura lusófona, a nível internacional, sem qualquer inibição.

Renato Epifânio: Com efeito, tal como A Águia tinha um movimento, o da Renascença Portuguesa, nós também tínhamos que criar um. Daí o MIL. Sem ele, a NOVA ÁGUIA não teria as duas asas…
Quanto aos outros dois vínculos, pareceu-nos, desde o primeiro momento, um “casamento feliz”: entre o Norte e o Sul, entre Pascoaes (e o seu sentido da “terra”, da “portugalidade”) e Agostinho (e o seu sentido de “mar”, de “lusofonia”). Que melhor síntese poderia haver?

– Que futuro esperam para esta revista ?

Paulo Borges: Que ela seja uma pedra no charco do marasmo actual da mentalidade e da sociedade portuguesa e que desperte os cidadãos portugueses e lusófonos para a responsabilidade de construirmos um Portugal, uma Comunidade Lusófona e um Mundo novos, onde se desenvolvam as superiores potencialidades humanas de conhecer, amar e criar e não sejamos meros escravos da produção, do consumo e das distracções fúteis, como actualmente acontece.

Renato Epifânio: Nada menos do que isso…

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