A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Entrevista a' O Primeiro de Janeiro (II)

- A Águia é um título mítico da história da nossa tradição cultural e filosófica. Não houve ninguém que tivesse considerado um “sacrilégio” esta vossa ideia?

Renato Epifânio: O que lhe digo a esse respeito é que este projecto é apoiado pelas figuras mais relevantes da tradição filosófica portuguesa. Falo, nomeadamente, de António Braz Teixeira, António Telmo, Dalila Pereira da Costa, Eduardo Lourenço, Manuel Ferreira Patrício e Pinharanda Gomes. Para além disso, nós os três, modéstia à parte, temos algum currículo: os três publicámos já obras sobre a tradição filosófica portuguesa. Sabemos pois bem o significado da revista “A Águia” e do “Movimento da Renascença Portuguesa”. E estamos bem cientes da responsabilidade…

- Não esperam, pois, contestação?

Renato Epifânio: É possível, até provável, que venha a surgir. Como sabe, neste país, um dos grandes sentimentos é a inveja. Depois, dada a mediocridade reinante, qualquer projecto mais arrojado suscita logo ressentimentos. Mas estamos preparados para isso…

- Que mais destacam neste primeiro número, dedicado à “ideia de Pátria”?

Renato Epifânio: Pensamos que conseguimos reunir contributos de nomes muito prestigiados da nossa cultura: Agustina Bessa Luís, Ariano Suassuna, Mário Cláudio, Pinharanda Gomes, António Telmo, Dalila Pereira da Costa, Joaquim Domingues, António Cândido Franco e Miguel Real, a par de muitos outros. Depois verão…

Celeste Natário: E nem todos os textos são sobre a ideia de Pátria. Há textos sobre outros temas…

– No vosso entender, que importância poderá ter a publicação desta revista? Que dinâmica pretendem introduzir na senda cultural do País, do espaço lusófono e além destas fronteiras?

Paulo Borges: A NOVA ÁGUIA pretende levar os portugueses a conhecer e repensar a sua cultura e a sua identidade, que muitas vezes ignoram e desprezam, como ponto de partida para a sua abertura ao mundo. Esta proposta estende-se a toda a comunidade lusófona, cujos povos e nações se devem aproximar e conhecer melhor, ultrapassando todos os traumas pós-coloniais. A “Nova Águia” pretende despertar uma consciência lusófona, que faça de uma comunidade de 240 milhões de falantes uma potência cultural mundial, que dê a conhecer as suas obras e valores e se torne visível e influente a nível planetário. Pretendemos contribuir assim para um diálogo fecundo com todos os povos e culturas, que confira um sentido superior à globalização económica.

Celeste Natário: Achamos que esta revista será importante. Faltava, a nosso ver, uma revista como esta, uma revista de referência, que se debruçasse sobre um certo tipo de questões. Que outra revista, por exemplo, dedicaria hoje um número à “ideia de Pátria”?

Renato Epifânio: A importância é apenas esta: trata-se do ACONTECIMENTO CULTURAL DO ANO. Nada menos do que isso… Quanto à dinâmica, queremos que cada lançamento seja motivo de um amplo debate público. Para este primeiro número, temos já agendados mais de duas dezenas de lançamentos, de norte a sul do país. Queremos, em cada um deles, estimular esse debate…

– Porquê o lançamento do primeiro número no Porto (no dia 19 de Maio, às 21h30, na Fundação José Rodrigues)?

Celeste Natário: A Águia era uma “revista do Porto”, a NOVA ÁGUIA teria que ter o primeiro lançamento no Porto. Para além disso, será na Fundação José Rodrigues, autor do desenho da capa da revista, o que é para nós muito honroso. Quando cá vim, pela primeira vez, falar-lhe deste projecto, o Mestre José Rodrigues manifestou logo todo o seu apoio.

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