A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 25 de maio de 2008

Entrevista a' O Primeiro de Janeiro (I)

– Como surgiu a ideia da criação da NOVA ÁGUIA?
Renato Epifânio: A ideia surgiu numa conversa telefónica com a Celeste Natário, em meados de Setembro. Ela disse-me que estava a pensar fazer algo em 2010, a propósito do Centenário da criação d’ Águia – um colóquio ou um volume de estudos. Eu disse-lhe que a ideia não era má, mas que muito mais aliciante seria relançar a revista… De imediato, falei ao Paulo Borges, que me disse que podíamos contar com ele para tão arrojado projecto. Já com ele, aliás, tinha equacionado a hipótese da criação de uma Revista, que defendesse uma visão assumidamente cultural do país e do mundo e que fosse expressão de um movimento cultural e cívico. Aquando das Comemorações do Centenário do nascimento de Agostinho da Silva, que decorreram em 2006, ambos havíamos já chegado à conclusão de que havia lugar para o surgimento desse Movimento, dessa Revista. Agora era a hora... Entretanto, definimos o que seria a estrutura da Revista e redigimos o seu Manifesto, que foi publicamente apresentado, pela primeira vez, a 10 de Outubro de 2007, no Porto, durante o Congresso Luso-Galaico-Brasileiro de Filosofia. A partir desse momento, o voo da NOVA ÁGUIA era já irreversível…Ainda no mês de Outubro, lançámos um blogue (www.novaaguia.blogspot.com), desde o primeiro momento muito participado, que fez chegar este projecto a muito mais gente. Foi aliás no blogue que se consolidou a ideia desse movimento cultural e cívico prefigurado no Manifesto da NOVA ÁGUIA. Decorreu inclusive uma votação a respeito do nome desse movimento, que terminou às 24 horas do último dia de 2007. Foi pois no primeiro dia de 2008 que nasceu o MIL: Movimento Internacional Lusófono…
- Qual o paralelo com a Revista A Águia, para além do nome?
Paulo Borges: A nosso ver, os motivos que levaram ao aparecimento de “A Águia”, no início do século XX, são hoje ainda mais actuais. Com efeito, sente-se a necessidade de uma publicação que aborde, numa perspectiva contemporânea, os grandes temas da cultura portuguesa e universal, que pense Portugal a partir da sua cultura e da lusofonia e que proponha uma orientação para a nossa vida colectiva, num momento de incerteza e indefinição, semelhante ao que se viveu na primeira República. O Manifesto da “Nova Águia”, que pode ser lido no nosso blogue e que sairá no primeiro número da Revista, contém o diagnóstico da situação actual e as propostas de solução que avançamos. Inspirados na visão de Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva, propomos que Portugal e a comunidade lusófona se dimensionem, a nível mundial, como espaço de mediações, pontes e diálogos entre as diferentes culturas, civilizações e religiões, contribuindo para uma cultura de consciência e paz, alternativa à crise do actual paradigma produtivista-consumista.
Renato Epifânio: Tal como n’ A Águia, queremos ter connosco as mais relevantes figuras da Cultura. A NOVA ÁGUIA será a revista da elite cultural portuguesa… Não só, portuguesa, aliás. Seguindo o exemplo de Agostinho da Silva, que sempre pensou Portugal à escala lusófona, procurámos estabelecer contactos com pessoas de todos os países lusófonos. Temos já connosco pessoas de todos países da CPLP.
Celeste Natário: E também da Galiza…
Renato Epifânio: E também de muitos outros países não lusófonos. No primeiro número da Revista, aliás, temos artigos da Alemanha, dos Estados Unidos da América, do Canadá e da Turquia.

2 comentários:

Flávio Gonçalves disse...

Gostei de ler, se bem que o termo "elite" sempre me causou um certo arrepio...

Renato Epifânio disse...

O termo "elite" tem sido muito deturpado. Tal como o termo "pátria". Daí a nossa tarefa: reabilitar o sentido próprio dos termos...