A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Eckhart e Longchenpa, lançamento da Nova Águia e de A cada instante estamos a tempo de nunca haver nascido

Deixo-vos o convite para as conferências sobre a questão de Deus, que decorrem hoje, a partir das 14 h 30 m, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde falarei pelas 17 h 30 m sobre «Mestre Eckhart e Longchenpa: do Fundo sem fundo primordial como Nada e Vacuidade» (trata-se de comparar a experiência espiritual de um teólogo dominicano alemão e de um mestre budista tibetano, absolutamente desconhecidos entre si mas contemporâneos e afins no espírito).

Fica também o renovado convite para o lançamento da "Nova Águia", amanhã, dia 31, pelas 17 h, no Palácio Pombal, Rua do Alecrim, em Lisboa, onde será também lançado o meu último livro, "A cada instante estamos a tempo de nunca haver nascido" (Zéfiro)(aforismos, fragmentos e provocações, sobretudo a mim próprio, mas também a todos vós), apresentado pelo Jorge Telles de Menezes, poeta, ensaísta e eminente tradutor da língua alemã. Deixo-vos com o texto da contra-capa e espero-vos por lá, no esplendor desta vida secreta que nos irmana e destes dias que se esperam de transformação profunda, de cada um, de Portugal e do mundo.

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Escrevo. Para iluminar o Inferno. Tu, que lês, comigo para sempre arderás nas trevas da luz infinita.

És o que há de mais precioso em todo o infinito universo. E por não o suportares tanto te prezas.

Busca o que mais temes, beija-o na boca e sê feliz para sempre !

Este livro é o diário de bordo da viagem instantânea e infinita entre o antes e o depois de haver alguma coisa. O diário da experiência do que se não pode dizer, com todas as suas potências e possibilidades, todos os deuses, demónios, labirintos e abismos, todos os sagazes vislumbres e furiosos arrebatamentos que se acoitam nisso a que se chama existência e vida. O surpreendê-lo na anulação da distância, na palavra súbita e mínima, incandescente ou transida do impossível que incarna.

Na verdade este livro não existe, nunca começou a ser escrito e nunca cessará de o ser. Porque quem o escreve não é só quem julgas, mas, simultaneamente, tu próprio e Todo o Mundo-Ninguém. Aqui dialoga a presença com a ausência, aqui ressoa a presença-ausência, aqui canta a Saudade. Pois em tudo irrompe o mesmo fundo sem fundo da universal metamorfose, a mesma serpente que a tudo abandona como peles da nudez que para além de si e de tudo se empluma.

Este livro é um dos seus rastos. Não tentes segui-lo, pois o que importa é que te libertes, dele, de tudo e de ti. Que agora mesmo te dispas e morras e, neste preciso instante e lugar, ressuscites proclamando a todas as coisas o seu e teu eterno Despertar.

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Visitem e colaborem no meu blogue pessoal: serpenteemplumada.blogspot.com

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