A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Língua: "Perigosa" hegemonia do inglês junta hoje em Lisboa Lusofonia, Francofonia e Hispanofonia

Lisboa, 21 Abr (Lusa) - Representantes da Lusofonia, Francofonia e Hispanofonia, membros do grupo Três Espaços Línguísticos (3L), e ainda do árabe, reúnem-se hoje em Lisboa para coordenar acções de promoção linguística, tendo como pano de fundo o "perigo de hegemonia do inglês".

Nos trabalhos "não haverá nenhuma palavra em inglês, excepto talvez alguns inglesismos que já se instalaram nas nossas línguas. Nos corredores, vamos falar as diferentes línguas representadas. Se alguém tiver dificuldade, terá de encontrar um intérprete", ironiza Luís Fonseca, secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), anfitriã do encontro 3L pela primeira vez.

Além do diplomata cabo-verdiano que representa a lusofonia, marcam presença em Lisboa Abou Diouf, secretário-geral da Organização Internacional da Francofonia, Enrique Iglesias, secretário-geral Ibero-Americano, e ainda Mongi Bousnina, director-geral da Organização Árabe para a Educação, Cultura e Ciência, que participa na reunião de Lisboa com estatuto de observador.

A reunião conta ainda com a presença de Koichiro Matsuura, director-geral da UNESCO - organização que comemora em 2008 o Ano Internacional das Línguas - e do representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, o ex-Presidente da República Jorge Sampaio.

Os trabalhos à porta fechada prevêem debates sobre a "intercompreensão das línguas latinas", sinalética multilinguística e indústrias culturais, abordando o predomínio da língua inglesa na internet, e também no mundo empresarial e académico, o que Luís Fonseca considera "um impacto negativo da globalização".

"Não bastam medidas burocráticas e administrativas. Temos de garantir que haja produção de qualidade que obrigue os interessados a ler os nossos autores, estudar os nossos filósofos, conhecer os nossos artistas. São acções que devem ser desenvolvidas simultaneamente e de forma coordenada. Não se trata de uma guerra de línguas, mas de garantir que todos tenham oportunidade de se afirmar", afirmou à Lusa o diplomata.

Da reunião de hoje deverá sair ainda uma declaração de pesar sobre o poeta francófono Aimé Cesaire, que Fonseca considera "um dos pioneiros da defesa da diversidade cultural".

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