A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 13 de março de 2008

Texto que nos chegou...

UM NOVO PARTIDO? QUE TIPO DE PARTIDO E PARA QUÊ?

No Portugal de hoje, definitivamente integrado numa UE cada vez mais centralizadora em várias áreas do poder (política interna e externa eeconómica), a classe dominante não é a frágil burguesia nacional, mas a grande burguesia capitalista europeia e internacional, a que de facto exerce a hegemonia sobre os destinos da sociedade portuguesa, a mesma que, a par dos E.U.A. defende a incrível independência do Kosovo e a Europa das regiões para fragmentar, em especial, os países periféricos do Continente. Os defensores da regionalização em Portugal, ao atirarem-se com inaudita ferocidade ao chamado centralismo de poder, estão (conscientemente ou não) a referir-se a um "poder de estado", onde se instalou um "bloco de poder" proveniente de diversas classes sociais, da operária à da burguesia nacional, que em Portugal nunca atingiram uma unidade ideológica e económica relevantes.

Diabolizando esse "Centralismo Lisboeta", fazem uma deriva hipócrita, proscrevendo o poder local e municipalista em favor da criação de regiões administrativas eleitas por sufrágio universal, imprimindo-lhes desde logo uma idiossincrasia autonómica a médio elongo prazo ao iluminarem-se preferencialmente pelo paradigma da Espanha das Nações, cujo principal objectivo é conservar e reforçar esse "bloco de poder" onde se acoita uma "Nomenklatura" constituída por agrupamentos de status que reúne, em Portugal, directa e indirectamente mais de dois milhões de portugueses.

Não estranha, portanto, que os partidos políticos se dediquem nos nossos dias a estruturar e consciencializar essa classe social, cada um deles lutando por arregimentar para si Agrupamentos de Status dessa classe social, ideológica, económica e culturalmente em oposição à chamada sociedade civil e claramente indiferentes aos grandes Desígnios e Aspirações nacionais.

O Estado português, depois de 1974, alargou bastante a prestação de serviços públicos à sociedade, na ordem inversa ao do nosso desenvolvimento económico, colmatada pelos Fundos de Coesão da UE que estão na última fase, incentivando, neste período, os partidos a carrearem para o interior do aparelho de estado cerca de meio milhão de funcionários, pondo, assim o OGE a sustentar mais um milhão deportugueses, pelo menos.

O sistema político-partidário vive hoje na lógica desta realidade social estatal (a que comparo em muitos aspectos à tenebrosa"Nomenklatura" do último período do regime soviético ditatorial), justificando-se em movimentações sociais em defesa de agrupamentos de status no e em redor do Estado, curiosamente nos sectores que pior têm servido os portugueses em comparação com os gastos públicos neles investidos: Ensino, Saúde, Justiça.

Todos os nossos partidos choram baba e ranho pelas "injustiças" que o Governo implementa na admnistração pública em geral e compreende-se porquê (no meu ponto de vista): é aqui que está hoje a sua base importante de apoio social e económico (inclusive dos sindicatos): base da militância, cotas do partido e sindicais, posições e influências estratégicas no Estado.

No meu entender é neste contexto que urge o surgimento de um novo partido político (ou partidos) que provoque uma ruptura nesta"Nomenklatura" em fase de consolidação, desde que não entranhado de saudosismos, visões messiânicas fora de tempo, ultramontanismo, revanchismo, monarquismo e tantos outros ismos, como presidencialismo, etc..

Que partido, afinal? Com que base social?

Bem... não me parece que tenha fôlego para tanto, mas adianto que quanto à organização seria aberto, contra o tipo de sociedades secretas que caracterizam os actuais, as adesões livres e sem obrigatoriedade de cotização, estruturado de forma mais simples possível, limitando ao máximo o profissionalismo político e com UM PROGRAMA DE GOVERNO DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO PARA 8 ANOS.

A linha de partida poderia ser as próximas presidenciais.

Considero urgente debater este tema.

Com os meus respeitosos cumprimentos
FERNANDO MARQUES - ADERENTE DO MIL - SINTRA

1 comentário:

Ana Margarida Esteves disse...

Concordo com tudo o que diz, menos a ideia de alargar para 8 anos o periodo de governacao de cada legislatura.

De resto, acho que tem toda a razao. Precisamos mesmo de um novo partido que rompa com as nomenklaturas, e JA!