A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 17 de março de 2008

ONTEM POR TIMOR, HOJE PELO TIBETE ! - 4ª, dia 19, 19.00 - Concentração e Vigília frente à Embaixada da China

Concentração e Vigília em frente à Embaixada da República Popular da China, 4ª feira, 19 de Março, a partir das 18.30 (R. São Caetano, 2, Lisboa, à Lapa)

Perante os graves acontecimentos que ocorrem em Lhasa e noutros pontos do Tibete, em que já perderam a vida cerca de 100 pessoas, só possíveis devido a quase 60 anos de brutal ocupação, opressão e violação dos direitos humanos por parte do governo chinês, convocamos todos para uma concentração e vigília de solidariedade com o povo tibetano, a favor do fim da repressão e da violência e do respeito pelos direitos humanos no Tibete.

Apelamos a todos os órgãos de comunicação social que nos ajudem a divulgar esta iniciativa e a todas as organizações cívicas e humanitárias que se juntem a nós.

Quando os governos, as Nações Unidas e os poderosos deste mundo permanecem indiferentes, desprezando as causas humanitárias em prol dos interesses económicos, cabe aos cidadãos indignarem-se e solidarizarem-se com os seres humanos como nós que estão a ser violentados e oprimidos. Exijamos do nosso governo que tome uma posição à altura das nossas relações históricas com o povo tibetano. Fomos os primeiros ocidentais a chegar ao Tibete. Fomos capazes de despertar a comunidade internacional para o drama de Timor. Façamos hoje o mesmo pelos tibetanos e por todos os povos oprimidos do mundo.

Recordamos que está on line uma Petição para que a Assembleia da República aprove, de acordo com os princípios fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa, uma moção de censura à sistemática violação dos Direitos Humanos e das Liberdades Política e Religiosa no Tibete, por parte do Governo Chinês.

Esta petição, em pouco mais de uma semana, aproxima-se das 2500 subscrições e, com a ajuda de todos, chegará em breve às 4000, o que tornará obrigatória a sua discussão na Assembleia da República.

http://www.PetitionOnline.com/Tibete08/petition.html

Não faltes ! Traz uma vela e um Amigo ! Ontem por Timor, Hoje pelo Tibete !

ORGANIZAÇÃO:

Grupo de Apoio ao Tibete http://grupodeapoioaotibete.blogspot.com/
União Budista Portuguesa Tel: 21 363 43 63 (www.uniaobudista.pt)

APOIO:

Amnistia Internacional - Secção portuguesa

CONTACTO (Media):

Tm: 91 811 30 21

11 comentários:

Anónimo disse...

"Ontem por Timor, hoje pelo Tibete"? Mas para vocês do M.I.L. Timor é substituível pelo Tibete? E porque não pela Palestina ou pelo Curdistão?

Rui Martins disse...

Porque não?
Mas hoje e agora é no Tibete que se morre. Por isso devemos falar hoje no Tibete e não da Palestina (embora aqui as mortes sejam também diárias, mas a falta de bom senso, razoabilidade e humanidade seja comum a ambas as partes).

Paulo Borges disse...

"Ontem por Timor, Hoje pelo Tibete" e por todos os lugares onde haja opressão, incluindo em nós próprios ! Que Portugal e a comunidade lusófona sejam exemplo de solidariedade universal.
Mas atenção: este é um post pessoal, não do MIL, embora esteja de acordo com a sua Declaração de Princípios e Objectivos.

Anónimo disse...

Sejamos justos, Santo Deus, até parece que deliberadamente se quer fazer esquecer o que se esta a passar em Gaza e no Iraque. O Tibete, certamente, mas que as perioridades sejam avaliadas pela gravidade e amplitude das situações.
Apoiar o povo tibetano, certamente, mas não segundo a agenda dos EUA.
Pestana

Paulo Borges disse...

Segundo a agenda dos EUA, que há pouco retirou a China da lista dos países onde se violam os direitos humanos !?...

Telo Vieira de Meireles disse...

Cortemos-lhes onde mais lhes dói. BOICOTE AOS PRODUTOS CHINESES! Boicote, mas explicando aos imigrantes as razões para tal. Certamente que eles não deixarão de enviar a mensagem para dentro da China. Até porque julgo que muita emigração e actividades económicas chinesas no estrangeiro são apoiados directamente pelo Governo ditatorial de Pequim.

Renato Epifânio disse...

Não me parece que sacrificar os imigrantes chineses seja boa ideia. Por mais que lhes expliquemos as razões para tal...

Anónimo disse...

acabo de assinar a petição. tem pouco mais de 5000 assinaturas. oxalá este número duplique. afinal, estão a morrer pessoas.

Anónimo disse...

Vejamos se como paga a China retirará os E.U.A. da lista dos maiores violadores dos direitos Humanos, isto bem expresso pelo que fazem sem vergonha pelo mundo fora, no Iraque, no Afeganestão, na Palestina, nas prisões secretas, na legalização da tortura, nas prisões arbitrárias feitas aos seus próprios cidadãos, etc..
Pareceu-me que o Dalai Lama não gostou desta brincadeira dos americanos e ameaça demetir-se se eles não pararem coom a agitação.
Pestana

Telo Vieira de Meireles disse...

Obrigado, Renato, reflecti melhor sobre as minhas palavras impulsivas. O que eu penso quando digo Boicote, não é que deixemos de comprar ou consumir junto da comunidade chinesa. Digo é que sempre que o façamos deixemos algumas palavras, um panfleto, um abaixo-assinado, qualquer coisa que transmita o nosso consternamento pelo que se passa no Tibete. Acho até que devíamos "conquistar" a comunidade chinesa portuguesa para esta luta, mas não com um boicote aos produtos chineses. Simplesmente mostrar-lhes polidamente nosso pesar e tristeza. Temos esse direito porque somos livres. Eles também têm com certeza aqui alguns direitos sociais, cívicos e mesmo políticos para exprimirem o seu desagrado ou oposição ao nosso pensamento.

Renato Epifânio disse...

Caro Jorge:
Isso parece-me bem mais razoável. Como disse, sacrificar os imigrantes chineses não levaria a nada. O governo chinês não se preocupa com eles. E eles, manifestamente, não têm a menos capacidade reinvindicativa...