A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Qualidade de vida em Portugal superior á dos países com maior PIB da UE

The Economist considera que Portugal tem melhor qualidade de vida (com base em dados de 2005) do que Áustria, Bélgica, França, Alemanha e Reino Unido:

http://www.economist.com/media/pdf/QUALITY_OF_LIFE.pdf


E esta, heim? É nós sempre a nos armarmos em desgracadinhos, a dizer que nada vai bem no nosso País e a pensarmos que o caminho do Desenvolvimento, da Civilidade e da Liberdade é tornarmo-nos uma cópia barata destes paises.


A questão é: Até que ponto é que estes dados correspondem á realidade?

Será que a forma de recolha, agregação e análise dos dados esconde profundas disparidades sociais?


É que, no Portugal actual, o sol quando nasce não é para todos.

Convido-vos a consultar estes dados e a dar a vossa mais sincera opinião.

17 comentários:

Renato Epifânio disse...

A nossa democracia é oligárquica: o poder político e económico está repartido por castas. Só quando houver uma verdadeira aristocracia a riqueza produzida será repartida de forma decente. Até lá, Portugal será um óptimo país para viver, mas só para alguns...

Renato Epifânio disse...

A nossa democracia é oligárquica: o poder político e económico está repartido por castas. Só quando houver uma verdadeira aristocracia a riqueza produzida será repartida de forma decente. Até lá, Portugal será um óptimo país para viver, mas só para alguns...

Rui Martins disse...

Não correspondem.
Em Portugal há mais de 400 mil desempregados, boa parte de longa duração e com mais de 40 anos (logo, "mortos" para o mercado de emprego) e sendo que destes quase 1/3 nem sequer recebe subsídio de desemprego.

Quantos aos jovens... A precaridade é regra, tornando Portugal, já hoje, o país europeu onde o mercado de trabalho é mais "flexível" (exactamente ao oposto do que nos querem vender).

Logo... Não.

Rui Martins disse...

Renato:
Essa oligarquia é também (e sobretudo) Cultural.: Poucos nomes de poucas famílias dominam quase por completo todos os fórums, todas as edições e até as universidades. Os seus descendentes têm sempre as suas carreiras asseguradas pelas carreiras dos pais, e os seus filhos pelas deles, num ciclo de mediania e cinzentismo sem fim que transforma Portugal numa Nepocracia e que explica como é que um escasso número de 400 famílias se alterna no Poder pelo menos desde o final do século XVIII.

Ana Margarida Esteves disse...

Há que ter em conta que, na forma de governação contemporânea, a função política de um@ governante é perene, sobrevivendo á sua governação e á suas características pessoais.

Como criar mecanismos no estado burocrático que garantam que os governantes terão as qualidades exigidas de um@ Presidente Rei/Rainha (desculpem-me o "Politicamente Correcto", mas é preciso corrigir o defeito de identificar cargos de poder com o género masculino) e uma Aristocracia?

Não basta confiar nas supostas qualidades d@s líderes. Nunca se consegue conhecer uma pessoa por inteiro. O subconsciente esconde sempre sombras que podem emergir a qualquer momento. As personalidades estão em constante mutação. Além disso, visto que os cargos políticos são rotativos, é preciso mecanismos que garantam que @s líderes eleitos demonstrarão e exercerão sempre as qualidades esperadas.

Ana Margarida Esteves disse...

É decididamente uma questão cultural, reforçada pelo "medinho" que o resto da população tem em relação ás "boas famílias" e a subserviência que daí resulta, esperando obter umas migalhinhas desse poder na forma de uns "favorzinhos" para os seus.

Portugal é uma sociedade de classes, não haja dúvida (sim, sou abertamente Marxista, o que não significa Comunista, e tenho todo o orgulho em assumí-lo). As classes reproduzem-se na vida diária em mecanismos muito subtis.

É um escândalo para muitas dessas "pessoas de bem" quando malta de meios populares consegue apreciar arte renascentista Italiana ou debater de igual para igual.

Muita gente tem medo de se cruzar com a filha da sopeira no Centro Georges Popidou ou que os seus filhos se sentem ao lado dela nas Universidades de Brown, Harvard ou Princeton.

A mobilidade social continua a ser uma afronta.

O domínio das oligarquias também serve de desculpa para muita gente se enconstar á sombra da bananeira e não fazer mais do que se queixar.

Renato Epifânio disse...

"Essa oligarquia é também (e sobretudo)Cultural". Claro! Por isso é que é preciso começar pela Cultura... A CULTURA PRIMEIRO! Quem tem a ascendência na cultura, tem a ascendência em tudo o resto: política, economia, etc.

Renato Epifânio disse...

À marxistAna: eu sou platónico (com igual orgulho). De Marx em relação a Platão deve dizer-se, parafraseando o outro: o que tem de original não é bom, o que tem de bom não é original...

Ana Margarida Esteves disse...

Nao e a toa que todos os filosofos ocidentais se inserem na mesma linhagem. Nesse aspecto, tambem eu sou Platonica (e com muito orgulho) ;-)

Nota: nao sou apologista da ditadura do proletariado ou coisas semelhantes. A minha forma de ver a politica se aproxima mais de Platonicos armariados como Antonio Gramsci, E. P. Thompsom, Leonardo Boff e Frei Betto, Raoul Vanheighem, Guy Debord e, sim senhor, a Emma Goldman:-)!

Ana Margarida Esteves disse...

Antonio Gramsci da equivalencia as forcas culturais e materiais na explicacao de dinamicas sociais, o que mostra o quanto o "marxismo", "platonismos" e outros "-ismos" teem mais factores a uni-los do que a separa-los.

Klatuu o embuçado disse...

Nada de espantar nem de dar crédito, estes «considerandos» são feitos a partir dos Ingleses que fazem férias em Portugal - os gajos, claro, respondem que a qualidade de vida aqui é boa (para eles), muito boa mesmo (até podem embebedar-se que nem cretinos pelas ruas até cair para o lado!).

Pode parecer que brinco.

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Jesus! - de relance até pensei que era o last credits de alguma «Noite dos Mortos Vivos»!

Ana Margarida Esteves disse...

O Raoul Vanheighem, o Leonardo Boff e o Frei Betto estao bem vivos e muito activos. O Lord of erewhom que nao se preocupe, nao ha risco que nenhum destes senhores se torne um "okupa" no seu caixao quando ele anda a calcorrear as noites do Porto.

Ana Margarida Esteves disse...

O Klattu nao esta a brincar nao. Cresci no Algarve e tive de aturar essas alarvidades practicamente todos os dias durante os meus anos mais impressionaveis.

Lord of Erewhon disse...

A pior morte é o estado zombie.

Ana Margarida Esteves disse...

Que e precisamente o oposto da extrema vitalidade de Leonardo Boff, Frei Betto e Raoul Vaneighem, entre outros:-)!

Vossa senhoria nao se rale, va la procurar sangue pelas ruas do Porto a vontade que nenhum destes senhores vai ocupar o seu rico e muy funebre cafofo;-).

José Varella Pereira disse...

Há que reconhecer que há mais coisas a unir brasileiros e portugueses do que sonha nossa vã filosofia. Nesta coisa de estrangeiros dizerem que somos felizes e não sabíamos... pelo menos aí somos iguais.