A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Enviado a todos os órgãos de comunicação social, há poucos minutos...


COMUNICADO DO MIL:

1. O Presidente do Parlamento Timorense, Fernando Lasama de Araújo, que, enquanto José Ramos-Horta não recuperar do atentado que sofreu, assume, interinamente, a Presidência da República de Timor, manifestou publicamente o seu desejo de "se reforçar o contingente da GNR (Guarda Nacional Republicana)".
2. O nosso Primeiro-Ministro, José Sócrates, considerou "prematuro" falar-se num reforço do contingente da GNR, considerando que: "Qualquer alteração terá que ser equacionada em função da avaliação que a ONU fizer".
3. A GNR tem neste momento em Timor apenas 120 militares, face aos mais de mil da Austrália e aos mais de 200 da Nova Zelândia.
4. O papel das tropas estrangeiras da ONU estacionadas em Timor durante o atentado a José Ramos-Horta e a Xanana Gusmão foi generalizadamente classificado como "inoperante", quando não mesmo como "displicente" - o mesmo já tinha acontecido em outros momentos. Ao invés, o papel da GNR em Timor tem sido unanimemente enaltecido, desde logo pela população timorense.

Face a todos estes factos:

O MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO exorta o Governo Português a reforçar, de imediato, o contingente da GNR em Timor de modo a garantir as condições de segurança e estabilidade naquele território.
Neste momento, Timor corre o sério risco de se tornar, definitivamente, um "estado falhado", o que será decerto do interesse de alguns países da região, que assim poderão, mais facilmente, explorar, em benefício próprio, os recursos naturais de Timor (falamos, em particular, do petróleo).
Portugal tem a obrigação histórica de defender a independência de Timor - depois de, durante a Monarquia, Primeira República e Estado Novo, ter feito de Timor um mero local de desterro, e de, depois da Revolução de 25 Abril de 1974, ter abandonado Timor à sua sorte, de que resultou a invasão indonésia.

Esperamos que o Governo Português não cometa a indecência de invocar motivos financeiros para inviabilizar essa urgente medida.

A Comissão Coordenadora do MIL

Nota de apresentação:
O MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO é um movimento cultural e cívico recentemente criado, em associação com a NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI (
novaaguia.blogspot.com), projecto que conta já com quase quatrocentas adesões, de todos os países lusófonos.
A Comissão Coordenadora é presidida pelo Professor Doutor Paulo Borges, Presidente da Associação Agostinho da Silva (sede do MIL).
A lista de adesões é pública – como se pode confirmar no nosso blogue (
novaaguia.blogspot.com), são pessoas das mais diversas orientações culturais, políticas e religiosas, pessoas dos mais diferentes locais do país e de fora dele.
Em breve, convocaremos uma conferência de imprensa para apresentar, com mais detalhe, este Movimento.

15 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Aprovado, aplaudido e elogiado!!

VIVA PORTUGAL!
VIVA TIMOR!!

Anónimo disse...

Lavam-se os olhos nega-se o beijo
do labirinto escolhe-se o mar
no cais deserto fica o desejo
da terra quente por conquistar

Nobre soldado que vens senhor
por sobre as asas do teu dragão
beijas os corpos no chão queimado
nunca serás o nosso perdão

Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós

Salgas de ventres que não tiveste
ceifando os filhos que não são teus
nobre soldado nunca sonhaste
ver uma espada na mão de Deus

Da cruz se faz uma lança em chamas
que sangra o céu no sol do meio dia
do meio dos corpos a mesma lama
leito final onde o amor nascia

Ai Timor
calam-se as vozes
dos teus avós
Ai Timor
se outros calam
cantemos nós

João Monge



Cantemos por Timor, nestes dias de tanta dor. Que a Nova Águia voe até Timor.

José Pires F. disse...

Excelente! Assino cada palavra.

Um abraço.

PS: Confesso que estava um pouco preocupado por tardar uma reacção da direcção.

José Pires F. disse...

Correcção: da Comissão Coordenadora do MIL.

Paulo Feitais disse...

Excelente!
É imperioso que Portugal acorra em auxílio deste país irmão.
É lamentável a forma como o Governo deste marasmo responde a uma solicitação de ajuda feita, em território português, pelo mais alto representante do Estado Maubere.
Ainda por cima havendo comportamentos suspeitos por parte dos integrantes do esquema de segurança montado pela ONU em Timor-Leste. Ao que parece GNR foi a única força que soube responder de forma adequada à situação, nomedamente no que respeita ao socorro dos feridos, entre os quais se conta o Presidente da República, ferido gravemente, que não terá sido socorrido de imediato pela força responsável pela sua segurança.
Timor carece duma intevenção lusófona que não contribua para agravar as feridas e as divisões, mas que seja capaz de trazer serenidade ao território e, mais importante do que isso, permita fomentar a paz ao criar espaços para o diálogo fraterno.
É urgente que todas as partes envolvidas neste conflito sejam convocadas a dar a cara e a prestarem-se ao diálogo, franco e aberto.
Há que clarificar a posição da Igreja no território; a intervenção dos interesses estrangeiros (australiano indonésios e outros); a posição da Fretilim, das Falintil e dos outros movimentos políticos internos.
No mínimo, o afastamento de Mari Alkatiri do cargo de Primeiro-Ministro, foi estranho e terá fomentado as movimentações subterrâneas em torno da gestão política do território. É que cada líder que é afastado da "ribalta" pode constituir mais um foco de conspiração e de perturbação política.
E neste sentido, o povo de Timor deve sentir o amplexo de todo o mundo lusófono, imprescidível e imperioso.
E aqui o MIL pode ser o repositário de valores fundamentais que urge recolocar no centro da acção política e diplomática.

Rui Martins disse...

E lá foi posta em andamento a grande Roda!

http://movv.org/2008/02/12/comunicado-do-mil-movimento-internacional-lusofono/

Dificilmente haveria causa mais relevante e oportuna, do que o que se passa em Timor e que o laximos e monetarismo cego deste Governo...

Ana Margarida Esteves disse...

BRAVISSIMO!

José Pires F. disse...

Lusa
Lisboa, 12 Fev


O chefe da missão da ONU em Timor-Leste afirmou hoje estar "impressionado" com a eficiência das autoridades timorenses na reacção à crise desencadeada pelos atentados contra o presidente e o primeiro-ministro do país.

Apontamento: Nem uma palavra sobre a incompetência da ONU, da AFP, da ADF, da ISF, da PNTL, ou da UNPOL.

Lusa
Darwin, Austrália, 12 Fev


O governo australiano ofereceu o reforço do seu contingente militar e policial em Timor-Leste, que foi aceite pelas autoridades de Díli e posteriormente alvo de um pedido formal, disse hoje à Lusa o chefe da diplomacia timorense.

Lusa
Díli, 12 Fev


O navio de guerra australiano "HMAS Perth" está desde o amanhecer de hoje (hora local) ao largo de Díli, Timor-Leste.

"Encontrava-se na área e foi desviado para aqui na sequência da situação". Disse um porta-voz das Forças de Estabilização Internacionais (ISF).

Apontamento: Já estavam prontos ou andavam por ali a passeio?


Público - Informativo-Notícia
2008-02-12 17:25:00


Austrália reconhece erros do passado e pede desculpa a aborígenes no novo Parlamento
Terça-feira dia 12 de Fevereiro vai ficar na história australiana, uma história que a partir de hoje não falará em dois destinos: o dos aborígenes e o dos cidadãos brancos. O primeiro-ministro do país quis pôr um ponto final na separação entre as duas comunidades através de um pedido oficial de desculpa à chamada "Geração Roubada", evitado e negado pelos seus antecessores.

Apontamento: Era bom que esse “ponto final” fosse posto desde já em Timor, para não terem de vir mais tarde pedir desculpa.

José Pires F. disse...

Clavis!

Segui o teu exemplo e também já divulguei.
Creio que todos os membros do MIL que têem blog, deviam divulgar este comunicado.

Anónimo disse...

Vamos a isso ! Vamos começar a endireitar este país !

Nova Águia disse...

À Comissão Coordenadora do MIL
Apesar de não pertencer formalmente ao MIL, acabo de
ler o Comunicado sobre o Timor Leste e acho muito
correta a posição assumida pelos Senhores, lembrando
de que não deve ser apenas Portugal, mas o Brasil
também a enviar tropas para o Timor, a fim de que seja
evitado um fracasso nas pretensões daquele povo de ser
independente e livre.
Abraços,
Cyl Gallindo

Estou totalmente de acordo com o conteúdo do comunicado. Não ignoro o lastimável papel de Portugal em todo o processo timorense, mas também não esqueço o papel positivo decisivo que Portugal teve no processo de independência do novel país, facto que é necessário também exaltar. Malhas que o Império teceu.
Um abraço
Luís Aguilar
Professeur invité et Docente do Instituto Camões
Faculté des Arts et des sciences
Mineur en Langue portugaise et cultures lusophones
Département de Littératures et de langues modernes
Direction de l'enseignement des langues et de cultures étrangères

José Pires F. disse...

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE
GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO
Gabinete de Imprensa
_________________________

Dili, 13 de Fevereiro de 2008



O Primeiro-Ministro Kay Rala Xanana Gusmão propôs hoje ao Presidente da República interino a prorrogação do estado de sítio em função da análise elaborada pelos serviços competentes do Estado e com o objectivo de continuar a assegurar a segurança e ordem pública.

Esta medida excepcional – para vigorar até ao próximo dia 23 de Fevereiro – não põe em causa os direitos fundamentais dos cidadãos, nem suspende os princípios constitucionais da Nação, mas impõe medidas mínimas de caracter excepcional, como sejam a proibição de manifestação e reunião e o recolher obrigatório entre as 8:00 pm e as 06:00 am,


Apontamento: A Fretilin e o PUN, abstiveram-se. A ausência de qualquer relatório sobre a situação no país após 48 horas de estado de sítio, sustenta esta posição.


Lusa
Lisboa, 13 Fev


O presidente do Parlamento timorense, Fernando "La Sama" de Araújo, vai assumir nas próximas horas a presidência interina do país e ordenar a constituição de uma comissão internacional para investigar os atentados de segunda-feira.

Em declarações hoje à agência Lusa no avião que o transportou de Bali para Díli, Fernando "La Sama" de Araújo disse que pretende que a GNR faça parte dessa comissão.

Apontamento: La Sama, já tinha falado em Lisboa com o comandante-geral da GNR e segundo a Lusa, Luís Amado disse não ter conhecimento da formalização de um pedido nesse sentido a Portugal, mas salientou que quando isso acontecer, o governo português o "apreciará e avaliará" à luz do princípio de apoio ao Estado timorense.

Lord of Erewhon disse...

Acho que o Comunicado deveria ser acrescido à página de rosto, enquanto mantiver actualidade.

Abraço.

Nova Águia disse...

Boa ideia...

José Pires F. disse...

Homens inteligentes, tomam decisões inteligentes.