A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

“Portugal” como um Verbo, uma acção ou movimento para algo ou para algum lugar

A palavra “Portugal” designa na sua mais profunda e radical essência não somente um substantivo ou nome de coisa, como o “Porto do Graal” do selo afonsino, mas, também, um verbo. Um motor para algo de que o Porto é apenas um ponto de partida. “Portugal” é assim neste contexto uma coisa radicalmente diferente de todos os países europeus e de quase todos os países do mundo, já que estes nas suas matrizes culturais fundacionistas encontram sempre o estabelecimento de um território, rico ou não, mas sempre ponto de chegada para os seus destinos grupais. Portugal, é pelo contrário, um Verbo. Não um ponto de chegada, estático e imóvel como a imóvel e central França, nem como a robusta e abastada Alemanha e nem sequer como a isolada e autóctone Inglaterra (que Grã-Bretanha é coisa virtual e virtualmente inexistente). “Portugal” é um Verbo porque designa acção, movimento para um além que se sabe distante mas que se serve de justificação da própria existência e do mais profundo do seu Ser… É como se Portugal e os portugueses tivessem sido forjados pelo forno da História não para ocupar um dado território, nem para alcançar um certo patamar de desenvolvimento tecnológico e económico, mas para moverem o mundo numa dada direcção… Primeiro para sul, recuperando para a Cristandade as paragens sulistas ocupadas pelo invasor muçulmano, depois, ainda mais para sul, para o reconhecimento da costa africana e das ilhas atlânticas, e depois para a Índia e para o Brasil.

Portugal só pode existir enquanto tal, enquanto “verdadeiro Eu”, enquanto se sentir motivado por um grande desígnio e plano que ainda que possa parecer irrealizável, lhe sirva de mote para a acção. Viver, como se vive hoje em Portugal, escravizando a nação aos ditames contabilísticos embrutecedores e entediantes da eurocracia de Bruxelas é matar a alma portuguesa, forjada para voos muito mais altos… Forjada para unir – num primeiro passo – todos os povos de língua portuguesa numa única entidade supranacional e – posteriormente – todos os de língua latina, formando o protoplasma que mais tarde unirá todo o Globo numa única entidade supranacional, mas muito diversa daquela que os arquitectos malévolos do Bilderberg e da Globalização neoliberal querem impor: uma entidade paritária, multinacional e multilíngua, mas assente nas liberdades das comunidades locais, prósperas e autónomas, respeitadoras do Ambiente e dos Direitos humanos e opositora do “governo das multinacionais e das Corporações” e dos grandes grupos e interesses financeiros que hoje efectivamente administram o planeta por detrás da ficção que são os regimes parlamentares “democráticos” que fazem eleger em campanhas eleitorais cada vez mais caras, mediatizadas e superficiais…


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