A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 12 de janeiro de 2008

A lusofonia reune-se nos açores em maio de 2008

A LUSOFONIA diz respeito a todos os que falam a língua (portuguesa), independentemente da sua origem, cor, credo, religião ou nacionalidade.


INTRODUÇÃO

Quando chegamos, em 2005, a S. Miguel logo nos dispusemos a criar nos Açores uma versão local dos Colóquios Anuais da Lusofonia (que organizamos desde 2001 e que têm sido a única iniciativa, concreta e regular em Portugal nos últimos seis anos sobre esta temática lusófila). Desta forma pretendemos debater os problemas típicos da identidade açoriana no contexto da Lusofonia. Em Maio de 2006 teve lugar o 1º ENCONTRO AÇORIANO DA LUSOFONIA na Ribeira Grande. O ponto de partida continua a ser o de trazer a S. Miguel académicos, estudiosos, escritores e outras pessoas para debater a identidade açoriana, a sua escrita, as suas lendas e tradições, sempre numa perspectiva de enriquecimento da LUSOFONIA, tal como a entendemos com todas as suas diversidades culturais que, com a nossa podem coabitar.

Pretende-se manter anualmente este fluxo de personalidades (incluindo autores e escritores, expatriados ou não, nas Américas e no Resto do Mundo) para que, conjuntamente com os que vivem nestas nove ilhas e no continente debatam a permanência lusófona nos quatro cantos do mundo. Deste intercâmbio de experiências entre açorianos (residentes ou expatriados) e todos aqueles que dedicam a sua pesquisa e investigação à literatura, à linguística e à história dos Açores, podemos aspirar a tornar mais conhecida a identidade lusófona açoriana. O desconhecimento, a nível do Continente e do resto do mundo, da nossa realidade insular combate-se levando a cabo iniciativas como estes Encontros que visam igualmente divulgar o nome dos Açores e a sua presença no seio de uma Lusofonia alargada com mais de duzentos milhões. Deste modo, pretendemos aproximar povos e culturas no seio da grande nação dos lusofalantes, independentemente da sua nacionalidade, naturalidade ou ponto de residência, todos unidos pelo facto de falarmos uma mesma língua.

Pretendemos contribuir para o levantamento de factores exógenos e endógenos que permeiam essa açorianidade lusófona e criativamente questionar a influência que os factores da insularidade e do isolamento tiveram na preservação do carácter açoriano. Trata-se de debater a problemática da língua portuguesa no mundo, em articulação com outras comunidades culturais, históricas e linguísticas lusófonas como agentes fundamentais de mudança. Iremos manter uma sessão exclusivamente dedicada à tradução e na qual gostaríamos de ter tradutores (de autores açorianos ou de escritores cuja tema tenha sido os Açores). A tradução é uma forma de divulgação cultural. Veja-se o recente exemplo de Saramago que já vendeu mais de um milhão de livros nos eua, e onde é difícil a penetração de obras de autores de outras línguas e culturas.

Queremos ainda reiterar o carácter independente destes Encontros, interessados em alargar parcerias e protocolos mas sem serem subsídio-dependentes, de forma a descentralizar a realização destes eventos e assegurando essa sua “independência” através do simbólico pagamento das inscrições dos participantes. Claro que contamos com o apoio, ao nível logístico, da autarquia neste importante evento que foi concebido e levado a cabo por uma rede organizativa de voluntários. Esta independência permite a participação de um leque alargado de oradores, sem temores nem medo de represálias dos patrocinadores institucionais sejam eles governos, universidades ou meros agentes económicos.

Simultaneamente, ao contrário de outros encontros e conferências de formato tradicional em que as pessoas se reúnem e no final há uma acta cheia de boas intenções com as conclusões, estes encontros visam aproveitar a experiência profissional e pessoal de cada um dentro da sua especialidade e dos temas que estão a ser debatidos, para que os restantes oradores possam depois partir para o terreno, para os seus locais de trabalho e utilizarem instrumentos que já deram resultados noutras comunidades. Do passado constata-se a criação de uma rede informal que permite um livre intercâmbio de experiências e vivências, que se prolonga ao longo dos anos, muito para lá do colóquio em que intervieram. A componente lúdica destes Encontros, como se viu nas edições anteriores, permite induzir uma confraternização cordial, aberta, franca e informal entre oradores e participantes presenciais, em que do convívio saem reforçados os elos entre as pessoas, que se poderão manter a nível pessoal e profissional. Os participantes podem trocar impressões, falar de projectos, partilhar ideias e metodologias, fazer conhecer as suas vivências e pontos de vista, mesmo fora do ambiente mais formal dos Encontros.

Um último ponto que nos parece relevante: a meritória acção de várias entidades nos Açores nas últimas duas décadas tem vindo a pautar-se por um estreitamento entre açorianos e expatriados e seus descendentes: uma espécie de círculo fechado e limitado. Nós pretendemos ir mais além, dar um passo qualitativo e quantitativo de levar os Açores ao mundo. Independentemente da sua Açorianidade, mas por via dela, pretendemos que mais lusofalantes e lusófilos fiquem a conhecer esta realidade insular com todas as suas peculiaridades, simultaneamente trazendo aos Açores outras vozes para que desse intercâmbio se possa difundir a verdadeira cultura açoriana no seio da lusofonia alargada que preconizámos.

Resta-nos a esperança de ajudar a combater esta insularidade em termos culturais. Portugal é um país macrocéfalo. Em S. Miguel, existe essa mesma macrocefalia cultural em torno de Ponta Delgada e é muito raro que outras cidades ou vilas tenham acesso a debates desta natureza, daí termos decidido descentralizar o evento e trazer este Encontro para esta simpática urbe da Lagoa.Mi

Dada a sua relevância intelectual e científica) saliente-se a presença este ano de MALACA CASTELEIRO E DE EVANILDO BECHARA na Lagoa de 8 a 11 de Maio no NOSSO AÇORIANÍSSIMO 3º ENCONTRO AÇORIANO DA LUSOFONIA (vd biodados abaixo como constam da nossa página), mas trata-se de dois dos mais conceituados linguistas da Língua Portuguesa, um (Bechara) colaborador do Dicionário Houaiss e meritório dicionarista e gramático, o outro (Malaca) autor do Dicionário da Academia de Ciências de Lisboa. A presença de académicos deste calibre no arquipélago é raríssima e resulta do facto de terem ido pela primeira vez ao 6º Colóquio da Lusofonia em Bragança (Outº 2007 http://lusofonia2007.com.sapo.pt/ ) e logo ali se terem tornado PATRONOS DO EVENTO e declararem que irão apoiar todos os colóquios da lusofonia que realizemos incluindo a versão açoriana dado o valor da iniciativa que a iniciativa privada e a sociedade civil iniciaram em 2001-2002 com o apoio do então patrono PROFESSOR DOUTOR E EMBAIXADOR JOSÉ AUGUSTO SEABRA (Poeta, Ensaísta, Crítico, Professor Universitário e Diplomata. Opositor democrático ao regime de Salazar, quando estudante, foi preso e condenado por motivos políticos, tendo de exilar-se e só regressando a Portugal com a queda da ditadura em 1974. Em Paris doutorou-se em Letras, pela Sorbonne, em 1971 com uma tese sobre Fernando Pessoa, sob a orientação de Roland Barthes, tendo sido professor na Universidade de Paris X e na Escola Normal Superior. Professor catedrático na Universidade do Porto, foi fundador do Centro de Estudos Pessoanos e do Centro de Estudos Semióticos e Literários, sendo Director da Revista “Nova Renascença”. Deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, foi Ministro da Educação do IX Governo Constitucional (1983-1984). Embaixador de Portugal junto da UNESCO, em Nova Delhi, em Bucareste e em Buenos Aires.)
Tínhamos então o intuito de mostrar que era possível interpretar a Lusofonia duma forma supranacional, supraracial, supradisciplinar, sem medos de um 5º Império, e sem submissões aos poderes políticos, partidários ou lóbies da educação e da cultura.


Iniciados no Porto em 2001, os Colóquios Anuais da LUSOFONIA são a única realização anual em prol da defesa e preservação da Língua Portuguesa, independentemente de país, nacionalidade ou credo dos que a falam e têm (desde 2003) o dedicado apoio da Câmara Municipal de Bragança.. Organizados independentemente são auto-suficientes e provam que é possível - com dedicação e boa vontade - levar por diante uma tarefa que vários órgãos internacionais e nacionais não conseguiram: a de juntar todos os lusofalantes qualquer que seja o país onde vivem ou a sua nacionalidade em torno desse desiderato. A LUSOFONIA diz respeito a todos os que falam a língua (portuguesa), independentemente da sua origem, cor, credo, religião ou nacionalidade.

Os Encontros Açorianos decorrem na sequência dos Colóquios da Lusofonia e organizados por estes, para que o mundo descubra que há uma identidade lusófona açoriana, com a sua cultura, literatura próprias, no seio da lusofonia.

Como tradutor, tive o prazer de traduzir para o inglês duas obras recentes de DANIEL DE SÁ (Santa Maria ilha mãe e Os Pastores das Casa Mortas) e uma DE MANUEL SERPA (As vinhas do Pico) a fim de dar a conhecer ao mundo anglófono esta literatura peculiar dos Açores, da qual existem (entre outros) dois exponentes internacionais (João de Melo e Onésimo de Almeida, este último fez parte do 1º e do 2º Encontro Açoriano)



Cumprimentos.


ENCONTROS AÇORIANOS DA LUSOFONIA, 8-11 Maio 2008
O Presidente da Comissão Executiva
J. CHRYS CHRYSTELLO (Dr , MA)
ACL Mentor, University of Brighton, UK. (information Technology Research Institute )
Reviewer Helsinki University, Finland (Translation Studies Department Publications)
Telefone: (351) 296 446940
Telemóvel: (+ 351) 91 9287816 / 91 6755675
E-fax (E-mail fax): + (00) 1 630 563 1902
E-mail:
lusofoniazores@gmail.com lusofoniazores@sapo.pt
Página da internet:
http://lusofoniazores2008.com.sapo.pt/
Parceria com a DRC-Direcção Regional das Comunidades e Apoio da Câmara Municipal da Lagoa

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