A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Chega de rapazecos e avôzinhos providenciais!
Exaltamos Dom Sebastião e citamos Padre António Vieira e Agostinho da Silva a torto e a direito, quando cada um de nós ainda padece do vício generalizado de tomar todos os textos á letra ... Sem querer, nós reproduzimos essa tendência milenar do mundo Latino que é a de se arrebanhar atrás de "homens providenciais" ... Não seria muito mais útil se, em vez de debitar letra a letra o que nos dizem os mestres, descodificássemos a sua mensagem mais profunda, que é a de ouvirmos a nossa voz interior antes e acima de tudo?
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6 comentários:
Oh Aninha ... Que mocinha ingénua que você me parece ser ... Que Portuguezinha mais babaca ... Já leu "O Triunfo dos Porcos" do Orwell, já? Leia, querida e veja o que faz o povão quando se põe de lado os "homens providencias" ...
Porque perdermos tempo (neste mundo onde ele é um bem tão escasso) se outros antes de nós matutaram, pensaram e falaram?
Pessoalmente falando, não me repugna citar, comentar e desenvolver a partir destes dois primeiros passos o racionício de terceiros...
Não passo de um anão caminhando sobre os ombros de gigantes e sou infinitamente menos sábio que qualquer um deles...
Se de permeio surgir alguma ideia realmente original, não a rejeito.
Mas depois de tanto pensador, filósofo, escola, religião e filosofia... Começa a ser difícil criar algo de radicalmente novo...
Cara Ana Esteves, entendo o que quer dizer, mas entenda também que, muitos dos que seguem Agostinho não o fazem como rebanho, mas porque cumpriram a palavra do Mestre quando disse:
[…]Se o criador o tivesse querido juntar a mim não teríamos talvez dois corpos ou duas cabeças também distintas. Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence.[…]
Só que, não lhe usurpamos o pensamento.
Fale por si, eu só sigo o Pato Donald, fascina-me a plumagem alva.
P. S. E, sim, sem dúvida, Agostinho da Silva assumiu-se como profeta, mas apenas para os seus gatos, aos quais revelou os seus intercâmbios mediúnicos com a Arcanja Gabriel, entre cervejas e lagostas.
Certamente que Lao-Tse criou qualquer de novo a partir não se sabe de que fontes.. Confucio criou qualquer coisa de novo sem citar quem quer que fosse, tal como Buda e Cristo. Marx e Engels criaram de novo criticando o que existia. Agostinho da Silva criou de novo assimilando tudo isto, por sua conta e risco mas sem se escudar em ninguém mas a muitos enaltecendo.
Pessoalmente penso que o acto de citar envolve muita responsabilidade e quando estudo AS ou tento ver com os seus olhos penso sempre nesta sua expressão:
"...o que penso ou escrevo hoje é do eu de hoje; o de amanhã é livre de, a partir de hoje, ter sua trajectória própria e sua meta particular. Mas, se quiserem pôr-me assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso."
E como tenho a profunda convicção que o exemplo de AS tem muito a dar a Portugal, não pouparei esforços para que as suas ideias continuem vivas, razão por que vou recordar estas suas palavras:
"Pelo que me respeita, não creio ser original no que digo; não abro ficha de leituras, não me preocupa muito fixar o nome do pensador cujo modo de ver me pareceu certo; não me inclino muito a ideias difíceis e raras, o que bem ajuda a citar , antes o que me interessa é ir às comezinhas, habituais e vulgares , que vão dando bom pavimento para a marcha, e fiquem as pedras raras, bem defendidas por seus possuidores, nas montras dos ouríves; além de tudo, ainda creio que ir escutando o povo, andar de ouvido bem aberto em suas feiras e transportes, reflectir em seus provérbios, é alimento de boa qualidade para quem se interessa sobretudo pela sorte do povo, confia na sua razão e no seu futuro e tem perante a maioria da gente culta o sentimento de que está sempre ouvindo receitas estrangeiras, na maioria das vezes mal aprendidas e mal prescritas"
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