Pelo menos do meu ponto de vista, nao percebo por que e que a Lusofonia implica necessariamente uma negacao do Europeismo ... Muito pelo contrario, as trocas culturais, politicas e economicas inerentes ao espaco Lusofono so iriam enriquecer a Europa que supostamente agora se encontra a si mesma, e permitir que nos integremos plenamente nela sem que por isso tenhamos de nos transformar numa copia um pouco manca da Alemanha, Franca, etc...
Porque e que a Franca, supostamente um dos pilares da Uniao europeia, continua a insistir, e cada vez mais, na "Francofonie"? O que seria Paris sem a "Musique du Monde", os concertos de Youssou N'Dour e Salif Keita? o que seria o poder diplomatico da Franca sem o sistema monetario dos paises Africanos de expessao Francofona? Sem o "Vive le Quebec libre" de De Gaulle e muitos outros que so nao o disseram tao abertamente por nao terem a sua "grande geule"?
E o Reino Unido e a sua "relacao especial com Washington", para nao falar da "Commonwealth"? O que seria da cena literaria Britanica sem Salman Rushdie, de Notting Hill sem a comunidade das "West Indies" e o seu Carnaval em pleno Agosto?
Sem falar que a 'francofonie" e a "Commonwealth" tem como objectivo subtilmente expresso o de perpetuar o que ainda e possivel manter de um laco colonial, enquanto que o nosso projecto e suposto estar e manter-se vacinado de colonialismos de varias especies ...
Desculpem a pessima ortografia, estou nos EUA e a escrever de um computador sem acentos nem cedilhas;-) ...
Melhores cumprimentos,
Uma Europeista convicta e Lusofona dos quatro costados
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
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4 comentários:
Também me parece que não há contradição entre o projecto europeísta e o "movimento internacional lusófono". Tal como não me parece haver com a criação de uma frente luso-castelhana que vai ganhando, cada vez mais, contornos bem reais.
Parece que por aqui, por enquanto, estamos mais apostados na construção de um espaço lusófono, o que a meu ver é fundamental, sobretudo pela necessidade de sublimação da especificidade espiritual lusófona e naquilo que ela poderá contribuir para o bem comum universal.
Eu estou de acordo. Também acho que a Lusofonia não precisa de se afirmar através de uma negação total da União Europeia. Portugal pode estar perfeitamente ligado ao Mundo e à Europa ao mesmo tempo. Aliás, até acho que no contexto de um Movimento Internacional Lusófono, Portugal poderá trazer boas ideias e soluções para o seio da União Europeia.
Não implicaria... Mas vai implicar porque neste concerto das Nações orquestrado pelos economicistas e eurocratas de Bruxelas, Paris e Berlim as nações do Sul são secundárias e só lhes cabe liberdade bastante para obedecer aos seus ditames.
A Eurocracia nunca irá tolerar no seu seio a aparição de uma união política e económica com terceiros, pela simples razão que isso iria dar demasiada (acha ela) importância a uma periferia que entende secundária...
Devia ser possível manter em coexistência as duas integrações, mas não nos esqueçamos que a partir de 2014 vão acabar os fundos estruturais da UE e Portugal passará a ser um contribuinte líquido da UE. Então, que prioridades deve ter o nosso auxílio externo? Os países da lusofonia, ou eternos dependentes do Lesta da potência económica alemã? É também esta a escolha que temos que fazer.
Mas a partir do momento em que o actual modelo económico começar a dar, claramente, o berro, que remédio terá a eurocracia de Bruxelas a não ser dar ouvidos a quem criar as melhores soluções económicas para o Mundo...
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