A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 4 de novembro de 2007

NOVA ÁGUIA?!...

Voz amiga me chamou a atenção para o anúncio do relançamento da Revista “A ÁGUIA” como o acontecimento cultural mais relevante de 2008. Ainda pensei que fosse um falso rumor mas uma rápida consulta na net confirmou a notícia.
Parece um fado. Sempre que o país parece avançar, aparece sempre algo ou alguém a puxá-lo para trás, para baixo.
Agora que Portugal parecia estar finalmente a tornar-se num país europeu e civilizado, é relançada a revista que, no século XX, foi o grande baluarte do obscurantismo entre nós. A leitura dos textos presentes neste blogue, desde logo do Manifesto, não deixa margem para dúvidas: trata-se de, uma vez mais, defender um Portugal não europeu mas um Portugal mestiço, um Portugal africano, latino-americano e asiático, um Portugal não racionalista mas animista, senão mesmo neo-pagão.
A escolha do primeiro tema também é significativa: a actualidade da ideia de Pátria. Trata-se de fazer reemergir uma das ideias mais nefastas da História da Humanidade, como se o Progresso não estivesse, precisamente, na superação de todas as ideias de Pátria.
Em nome do Progresso, espero, pois, que a NOVA ÁGUIA não levante voo.

11 comentários:

Renato Epifânio disse...

Defende o Sr. Jorge Batista um Portugal europeia e racionalmente "branco". Está no seu inteiro direito. Defende a NOVA ÁGUIA um Portugal lusofonamente "mestiço". Conceda-nos esse direito. E não nos chame obscurantistas por isso...

Manuelinho disse...

O discurso do Sr. Jorge Batista é um curioso misto de Engº José Sócrates e PNR...

dmh disse...

progresso e superaçao: palavras do homen do século XIX

Jorge Batista disse...

Quero dizer-lhe, sr. Manuelinho, que acho a sua alusão ao PNR insultuosa. Eu sou de Esquerda e, como sabe, a Esquerda não é racista. Para além disso, sou o mais possível a favor dos imigrantes. O que considero é que Portugal devia previligiar a vinda de imigrantes europeus, com os quais temos de facto algo em comum, e não de imigrantes lusófonos, com os quais temos em comum apenas a língua. Ora, a língua, por si só, não significa nada, é apenas um instrumento de expressão. Para além disso, essa comunidade de língua resultou de uma História que só nos envergonha... Quanto ao sr "DMH", não percebi bem o alcance do seu comentário...Quanto ao sr. Epifânio, responder-lhe-ei depois, comentando o seu texto sobre a actualidade da ideia de Pátria...

Manuelinho disse...

Caro Amigo Jorge Batista, pode estar descansado que imigrantes europeus já temos muitos: estão todos no governo e sobretudo dentro de nós próprios, que achamos ser europeus em vez de irmãos do mundo e do universo !... Quanto à nossa história, tem razão em nela encontrar muito que nos envergonha, mas o que nela há de mais vergonhoso foi precisamente termos sido cúmplices em levar a todo o mundo o pior da Europa do mercantilismo e do colonialismo cultural, político e religioso... Temos uma grande responsabilidade nesta globalização genocida e bacoca que invade o mundo. E por isso temos uma dívida, para com toda a humanidade, que só podemos resgatar trazendo agora à Europa o melhor que haja em todo o mundo, a cultura de sabedoria e sensibilidade que tanto lhe falta... Como o viu o Agostinho da Silva... E isso faz-se também pela potência da nossa língua, criadora de pontes planetárias... Nunca mero instrumento, mas sagrada força criadora !... Mas para compreender isto é preciso viver a experiência poética, coisa tão arredada das preocupações desta Europa tecnocrática que o senhor tanto advoga... Termino interrogando-me que "Esquerda" é a sua, por mais que abomine a imposição das categorias de esquerda e direita como formas caducas de classificar os indivíduos...

dmh disse...

o alcance destas palavras é infelizmente muito vasto e catastrofal

Anónimo disse...

Catastrófico porquê e para quem ?

Renato Epifânio disse...

Caro Sr. Jorge Batista: Esperando ainda pelo seu comentário ao meu texto, desde já lhe digo que escusava de invocar a Santa Madre Esquerda para assegurar que não é racista. Bastaria ter-se afirmado como patriota, já que, atendendo à nossa História (assim mesmo, sem adjectivos), nada há de mais anti-patriota do que ser racista. Mas isso talvez lhe fosse mais difícil. Cada um tem a Santa Madre que pode, que merece...

dmh disse...

o progresso é cego e a superaçao é cruel: isto foi a mensagem do século XX.

Anónimo disse...

Einstein disse uma vez, "a imaginação é mais importante do que a memória, inteligência ou sabedoria".

Tudo bem, mas é a imaginação criativa, que sem preconceitos, encontra soluções. Não a imaginação delirante de um "bêbado" de esquerda ou direita...

Luís Botelho Ribeiro disse...

Visitante ocasional da experiência de reflexão e criação que foi a Águia, é com natural expectativa que constato o seu renascimento das cinzas.

Deixo apenas o alvitre de que, a prazo, lhe caia o "nova", tornando-se no que então for: Águia, Fénix ou o que então se sinta ser. Digo isto porque o dever de reverência aos notáveis pensadores e poetas passados não nos dispensa de ser nós mesmos. E embora a mera expressão de continuidade que o título encerra tal não implique, não deixa de ser verdade que uma "nova Águia" é ainda e sempre "Águia".

Acontece que a primeira Águia assim se chamou por desejar olhar o alto céu com os pés na terra, antes de formar saudoso voo. Parece-me, pelo que li, que na "nova Águia" estará mais presente e operante que na antiga esta realidade da comunidade de povos, pensadores e poetas lusófonos (a tecnologia isso facilita). Não será então de, amadurecida um pouco a experiência, pensar em Nome Próprio, não herdado?...