A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 6 de agosto de 2023

Sobre José Mattoso, na NOVA ÁGUIA 32...

 

BREVE EVOCAÇÃO DO HISTORIADOR JOSÉ MATTOSO (1933-2023)

Nuno Sotto Mayor Ferrão

Encarou a História, na forma de ensino, como uma via para o seu sustento mas, também, tal como a Filosofia, como caminho para a plena compreensão da existência humana. Esta mundividência espiritual aproxima-o da atitude livre, desprendida e espiritual de Agostinho da Silva. Desta forma, era um escritor contemplativo, pela sua formação de monge, mas com uma feição pragmática e interventiva no terreno da investigação historiográfica, da preservação da memória colectiva e da intervenção cívica. A este nível, em 2008, como professor catedrático jubilado, procedeu à doação da sua biblioteca recheada de livros sobre o período medieval ao Campo Arqueológico de Mértola.

Em conclusão, José Mattoso, detentor de uma fé católica inabalável, legou-nos o seu testemunho espiritual na obra Levantar o Céu – Os labirintos da Sabedoria, em que emerge, da sua reflexão contemplativa e do labor de historiador, a sua perspetiva dos impasses existenciais da humanidade contemporânea ao descartar o saber humanista e holístico, pelo que se recomenda vivamente a leitura das suas obras.

(excerto)