Professor catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi considerado "um dos maiores pensadores portugueses vivos" na década de 1990 por António Braz Teixeira, então presidente da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, instituição que publicou quatro livros do filósofo ((Razão e Dialéctica, 1994; Valor e Realidade, 1999; Esboço de uma filosofia dialéctica, 2005; Ensaios de Filosofia do Direito e outros estudos, 2006). A sua obra mereceu também elogios de outros pensadores portugueses, como Eduardo Lourenço.
Em 2008, numa edição da Zéfiro (Colecção NOVA ÁGUIA), apoiada pelo Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, António José de Brito foi alvo de um livro de homenagem sob a coordenação de António Braz Teixeira, Celeste Natário e Renato Epifânio (Harmonias e Dissonâncias: estudos sobre o pensamento filosófico de António José de Brito, 2008), resultante de um colóquio promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, de que era sócio. Foi também na Colecção NOVA ÁGUIA que publicou a sua última obra: Aporias do ponto de partida da Filosofia (2012). Na revista NOVA ÁGUIA publicou ainda alguns textos nestes últimos anos.
O corpo de António José de Brito estará em câmara ardente na Igreja das Antas, Porto, seguindo na segunda-feira às 15:00 para o cemitério do Prado do Repouso, na mesma cidade, onde vai a enterrar.
Fonte: Lusa/SOL