A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

BERTRAND RUSSELL

DA MEMÓRIA…JOSÉ LANÇA-COELHO

O matemático e filósofo inglês Bertrand Russell faleceu em Penrhyndeudracth, a 2 de Fevereiro de 1970.
Russell nasceu em Trelleck, Ravenscroft, a 18 de Maio de 1872. Estudou no Trinity College, de Cambridge, onde foi discípulo do célebre Whitehead, com quem veio a publicar os Principia Mathematica 1910-1913 em três volumes (1948).
Em 1897 publicou An Essay on The Foundations of Geometry, que inicia a sua primeira época de dedicação à ciência, à qual pertencem, entre outras Mathematical Logic as Based on the Theory of Types 1908, e a já citada Principia Mathematica, onde recebe influências dos lógicos matemáticos Peano e Frege e procura fornecer uma fundamentação lógica da matemática.
A partir de 1908, tornou-se membro da célebre Royal Society e, entre 1910 e 1915, foi professor de Lógica e Matemática na Universidade de Cambridge, altura em que conviveu com Ludwig Wittgenstein, e com os principais representantes da filosofia analítica.
Em 1918, durante a Grande Guerra (1914-1918) foi preso pela primeira vez, devido às suas ideias pacifistas, durante seis meses, período que aproveitou para escrever na cadeia, Introduction to Mathematical philosophy 1919. A partir deste momento, começou a publicar ensaios sobre temas como, ética, política e educação, para além de outros.
É também de salientar, a sua contribuição para a defesa do atomismo lógico, filosofia que interpreta o universo como um conjunto de factos atómicos, não analisáveis, que expressam entidades particulares, qualidades de factos, e, relações.
No biénio compreendido entre 1938-1940, leccionou nos Estados Unidos e, dez anos mais tarde, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura (1950).
No início da década de 60, conhece de novo a prisão por motivos políticos. Desta vez, é a sua tenaz oposição à política de armas atómicas seguida pelo Reino Unido que o leva ao cárcere (1961).
Outras obras escritas por Bertrand Russell são:
O Problema da Filosofia 1912, A Análise da Mente 1921, Porque não sou Cristão 1927, An Inquiry into Meaning and Truth 1940, O Impacto da Ciência na Sociedade 1952.

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DIÁRIO DO ESCRITOR
“ (…) estou convencido de que resolvidos os problemas sociais a religião desaparecerá. (…) E pode encontrar exemplos do que disse no passado. No século dezoito, em que as coisas estavam sossegadas, havia muitos livre-pensadores. Pois bem, deu-se a Revolução Francesa e certos aristocratas ingleses chegaram à conclusão de que a liberdade de pensamento levava à guilhotina. Renunciaram a essa liberdade, tornaram-se profundamente religiosos, e surgiu a era vitoriana.”
BERTRAND RUSSELL, A Minha Concepção do Mundo, 1970, p.34.