A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Acerca do Problema da Existência

Do Pensamento Pessoal

12. Quando consideramos a grandeza e o imediatismo do problema da existência, desta existência ambígua, atormentada, fugidia, onírica – tão grande e tão imediata que assim que tomamos consciência dela, domina e obscurece todos os outros problemas e alvos; e quando, então, vemos como os homens, com algumas raras excepções, não têm uma consciência clara deste problema, na realidade parecem não ter qualquer consciência, preocupando-se antes com tudo que não este problema, e vivendo a pensar apenas no dia a dia e no espaço de tempo do seu próprio futuro individual, ou recusando-se expressamente a considerar este problema ou contentando-se com algum sistema de metafísica popular; quando consideramos este facto, chegamos à conclusão de que o homem pode ser chamado um ser pensante apenas num sentido muito lato desse termo e já não sente grande surpresa face à ausência de pensamento ou a qualquer idiotice, mas perceberá antes que enquanto o horizonte intelectual do homem normal é mais vasto que o do animal – cuja existência total é, como deve ser, um presente continuo, sem consciência do passado ou do futuro – não é tão imediatamente mais vasto do que em geral se supõe.

Schopenhauer

Publicado no MILhafre, por Antígona:
http://mil-hafre.blogspot.com/2009/12/acerca-do-problema-da-existencia.html